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Enviada em: 27/07/2019

Desde o processo da Revolução Industrial, o índice de violência urbana tem sido evidente. Em consequência disso, o Brasil sofre com a forte influência do legado deixado por esta época, no qual o avanço industrial ocasionou em um alto deslocamento de indivíduos para as metrópoles. Na contemporaneidade, entretanto, os habitantes da zona urbana sofrem com o crescimento desordenado das cidades de modo que reflete diretamente no aumento do número de assaltos e homicídios.   É importante salientar que a violência urbana é fruto da desigualdade social e distribuição de classes. Contudo, os indivíduos que vivem na baixa divisão da sociedade são os que mais se afetam por serem destituídos da mínima condição financeira necessária para a sobrevivência, incitando em ações infratoras à procura de meios para a obtenção de capital, como furtos de pertences ou assaltos em lojas e departamentos.   Não obstante, o caminho que podem chegar esses comportamentos nem sempre diz respeito somente à furtos. A medida em que analisamos os casos de assaltos, percebemos um padrão de homicídios ocorridos durante a ação do roubo, que na maioria das vezes são cometidos por disparo de armas de fogo ou instrumentos afiados. O conjunto dessas ações podem ser explicadas pelo fato da não existência do ensino básico na formação desses sujeitos, que de acordo com o filósofo Immanuel Kant, o sujeito é produto da educação, portanto a condição miserável que estão inseridos e a falta de informação auxiliam no referido caráter criminoso.  A fim de reverter os danos sociais e econômicos emergidos no processo de industrialização, deve haver melhorias nas políticas educacionais por parte Ministério da Educação (MEC), visando a implantação de atividades na grade curricular das instituições que ensinem os indivíduos sobre igualdade e vida em sociedade, de forma que os diversos tipos de cidadãos se integrem em qualquer nível hierárquico. Somente assim haverá a diminuição da violência pela abertura de possibilidades que hão de vir para os mais pobres juntamente com o bom convívio de toda comunidade civil.