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Enviada em: 29/04/2018

Ao longo da formação do Brasil, entre os séculos XVI e XXI, o sistema carcerário lidou com diversas dificuldades. Com isso, a situação dos presidiários ainda piora gradativamente, já que as péssimas condições de vida oferecidas não contribuem no cumprimento da pena determinada e na sua reintegração. Logo, evidencia-se que é amplamente importante proporcionar melhorias aos indivíduos, mas essas enfrentam embates, seja pelo cotidiano desumano, seja pelo descaso do Estado.   É indubitável que no período da Ditadura Militar o sistema prisional era escasso, sendo responsável por gerar várias doenças físicas e mentais dos presos. De maneira análoga, esses locais ainda oferecem péssimas condições aos presidiários, além de não disponibilizar a devida recuperação deles, já que muitos vivem em celas superlotadas e insalubres, o que resulta a propagação de violência. E ainda, muitas pessoas são presas com outras que cometerem diferentes crimes, o que prolifera a influência negativa nesse meio, prejudicando a melhora do cidadão. Segundo uma reportagem do jornal "O Estado", em sete anos o número de reincidentes nas penitenciárias aumentou 70%, o que demonstra como o Estado falha no progresso desses criminosos. Com isso, nota-se como a decadente rotina desses presos contribui para o atraso social.   Outrossim, é evidente que a falta de incentivos e de investimentos do governo contribui para a negligência carcerária. O descaso governamental com o sistema prisional acarreta revoltas e o descontentamento dos reclusos, como é comumente observado nas rebeliões que ocorreram no norte do país, as quais questionam os Direitos Humanos frente à imensa marginalização. Além disso, a inserção na sociedade desses indivíduos é extremamente deplorável e insatisfatória, haja vista que muitos deles não têm oportunidades de emprego, de estudo e de ressocialização, induzindo-os ao crime novamente. Essa situação de exclusão ode ser percebida no livro "Capitães de Areia" de Jorge Amado, o qual mostra os descaso da população e do Estado com os jovens abandonados, os quais roubavam para se sustentar. Assim, percebe-se como o descuido das autoridades contribui para a criminalidade.   Evidencia-se, portanto, que é vastamente necessário mudar a qualidade de vida dos indivíduos para melhor, assim como o bem-estar e, para isso, é importante que o Ministério da Justiça, aliado às delegacias locais, distribua mais verbas aos presídios para que a estrutura e a segurança sejam reforçados. Além disso, oferecer maior auxílio psicológico e educacional com psicólogos e professores capacitados a fim de que tenham sua saúde e sua índole melhoradas. Assim, a sociedade será mais equilibrada e harmoniosa.