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Enviada em: 18/05/2018

Na Roma antiga, as lutas entre gladiadores (escravos) serviam como entretenimento aos cidadãos romanos. Todavia, a violência não se manifesta mais por meio de espetáculos, uma vez que esta acompanha a criminalidade, aterrorizando cada vez mais a população. De fato, o medo e a insegurança, solidificam o cenário hostil brasileiro, no qual se eleva o sentimento da impunidade.   Nesse viés, fatores socioeconômicos e culturais refletem o gradual aumento da violência nos centros urbanos, pois problemas sociais como desemprego, a pobreza, a falta de assistência pública, expõem o individuo a uma vulnerabilidade que ocasiona a proliferação da criminalidade urbana. Dessa forma, a violência urbana se encontra estreitamente ligada ao descumprimento da garantia de direitos as pessoas , principalmente em condições de pobreza , pois o desamparo social o conduz a exclusão urbana. Assim como refere o poeta chileno Pablo Naruda, no qual o individuo é livre para fazer suas escolhas, mais é prisioneiro das consequências. Desse modo, a marginalização de direitos torna o individuo vulnerável.   Ademais, a frágil coerção policial colabora com a disseminação da violência gerada pela criminalidade, uma vez que há pouca disponibilidade de policiais nos centros urbanos, ante as diversas organizações criminosas que se instituem como um grande poder, que possui regras e condutas próprias, que atuam na repressão a sociedade brasileira. Assim, de acordo com o mapa da violência de 2012, elaborado pelo Instituto Sangari, o número de assassinatos no Brasil passou de 13.910 para 49.932 em 2010, se equivalendo a países em conflitos como o Iraque e Afeganistão. Logo, vislumbrar e abolir os fatores que marginalizam o individuo, é essencial para diminuição da criminalidade no Brasil.   Convém, Portanto que o Estado por meio do Ministério de Planejamento amplie os investimentos na segurança pública, com uma maior disponibilidade bélica e melhor escolhas de profissionais da defesa, a fim de que o combate a violência urbana seja efetiva. E que a Secretária de comunicação social envolva os indivíduos vulneráveis, por meio de ações sociais, como a oferta de trabalhos e estudos na comunidades, para que os indivíduos se distanciem da marginalidade, assim, a violência não regredirá a meras distrações.