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Enviada em: 07/06/2018

Segundo Thomas Hobbes, o homem é o lobo do homem e, sendo assim, é capaz de cometer atrocidades com elementos de mesma espécie, matando, roubando e desrespeitando normas básicas de civilidade. Ao analisarmos o contexto social e atual, é possível reconhecer a teoria de Hobbes na problemática citadina. Dessa forma, a violência urbana é algo difícil de ser enfrentada, visto que é provocada por fatores sociais, humanos e econômicos.    As forças competentes para a resolução da violência não agem com a devida eficiência. É notório que muitas são as formas de promover a paz e o equilíbrio, como o incentivo por parte das instituições à educação, à projetos sociais ou artísticos, à promoção de oportunidades de trabalho e inclusão social. Tais práticas não são devidamente realizadas na sociedade, com isso a atuação da promoção de melhorias ficam cada vez mais distante da realidade.    Além disso, a extrema desigualdade econômica e de acesso a infraestrutura é um dos motivos para o desequilíbrio urbano. Sabe-se que, quanto maior é o acesso à informação, cultura e recursos, menor é o índice de violência. A exemplo disso, está a atuação mais contundente, no crime, de jovens com vulnerabilidade econômica que, muitas vezes, não possuem grandes oportunidades e ingressam erroneamente no mundo do crime. Com isso, é de total importância a integração da população menos favorecida.    Fica claro, portanto, que o desafio da violência deve ser enfrentado em conjunto, em virtude de possuir vários fatores que a causam. Para isso, o governo estadual, municipal e federal devem trabalhar em conjunto, promovendo o aumento da segurança e capacitando melhor as polícias de cada região. A mídia, como meio de informação persuasivo, deve emitir em sua programação temáticas como igualdade, inclusão e rechaço à violência, de maneira a enfatizar os prejuízos causados por tal comportamento. Assim, aos poucos, a violência se tornará ultrapassada.