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Enviada em: 04/09/2018

Assaltos. Homicídios. Sequestros. Balas perdidas. Todos estes elementos estão presente diariamente no cotidiano brasileiro. Esse cenário está presente em diversas áreas da sociedade, desde os centros urbanos até as cidades do interior. Por consequência, acarreta a insegurança e vulnerabilidade da população, pois não sabemos se seremos a próxima vítima à entrar para dados estatísticos. Desse modo, é de suma importância à tomada de medidas que minimize e reverta esse quadro vigente.       Em primeiro lugar, vale ressaltar os motivos a qual resultou no caos sofrido pela a população atual. Na década de 1930, o governo Vargas implantou o projeto de industrialização brasileira que gerou um crescente êxodo rural, ocasionando um inchaço urbano. Em virtude da urbanização desorganizada, gerou-se espaços conflitosos e com condições de vida miserável. Já dizia Karl Marx, “ o homem é o produto do meio”, com a falta de infraestrutura e oportunidades o indivíduo ficará mais propenso a atos violentos, em busca por melhora.     Ademais, está previsto em Constituição alguns direitos garantidos, por exemplo, o direito à vida e à segurança. Com a crise de segurança vivida pelo país, esses direitos são desrespeitados, uma vez que o acréscimo de violência provoca o medo, a insegurança e a insatisfação na população. O Brasil, está em primeiro lugar com maior número de homicídios do mundo, segundo dados do monitoramento da violência realizada pelo G1. Tal violência, está diretamente atrelada a desigualdade existente no país visto que poucos tem acesso à educação ou moradia de qualidade.     Fica claro, portanto, a urgência de tomadas de medidas eficazes, afim de minimizar os efeitos dessa violência na sociedade. Primeiramente, o governo, em especial o Ministério Público de Segurança, deve criar leis mais severas e a mudança do código penal com uma maior fiscalização que busquem o enquadramento e a reeducação dos infratores. Além disso, o governo juntamente com a mídia pode produzir campanhas publicitárias e ficções engajadas mostrando a realidade vivida pela população. E, por fim, a escola em parceria com OGNs, devem criar palestras, oficinas e alternativas educativas que busquem a inclusão e diminua a violência em setores mais baixos, pois só assim teremos um país mais igual e seguro.