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Enviada em: 22/06/2018

Desde que a Revolução Industrial teve início na Europa, nos séculos XVIII e XIX, os centros urbanos se tornaram mais atrativos e ocorreram diversas mudanças socioeconômicas em diversos lugares do mundo. No Brasil, tais mudanças resultaram em em um desenvolvimento da economia, porém, com intensa desigualdade social que, por sua vez, é um dos principais fatores que causam os altos índices de violência nas cidades brasileiras, um grande desafio a ser enfrentado.      Por isso, com a valorização das áreas centrais e o alto custo de vida, há o que se conhece por favelização, ou seja, comunidades pobres e afastadas dos grandes centros e, consequentemente, do acesso à educação, cultura, e lazer, mas que convivem diariamente com tráfico de drogas, crimes e, sobretudo, preconceito e marginalização.     Contudo, apesar de haver policiais preparados para atuar na segurança pública, isto certamente não é suficiente para reverter esta situação, tampouco a instauração de pena de morte ou redução da maioridade penal, uma vez que tais medidas buscam combater os frutos e não as causas da violência. E como disse Gandhi "Olho por olho e o mundo acabará cego".      Portanto, medidas são necessárias para solucionar este impasse. Cabe ao governo federal a criação de projetos de gentrificação nas favelas, utilizando parte do dinheiro de impostos como verbas para levar mais educação, cultura, lazer e qualidade de vida à esta população para que possam ter novas perspectivas, contando com as autoridades estaduais e municipais para a execução deste plano. Outrossim, é de responsabilidade do poder legislativo a constituição de leis que proíbam a especulação imobiliária nas áreas gentrificadas para que as classes baixas possam ter acesso às benfeitorias, bem como a inclusão destas pessoas em Políticas Públicas. Desta forma, o resultado será uma sociedade com mais igualdade e menos violência.