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Enviada em: 22/06/2018

De acordo com o Existencialismo, doutrina filosófica surgida na França, no seculo XX, a liberdade de escolha é refletida nas condições de existência do ser. Portanto, cabe ao homem ser responsável por suas ações. Porém, no Brasil, em pleno século XXI, ainda a violência urbana faz-se presente como um desafio a ser enfrentado pela sociedade brasileira - o que evidencia a ausência de uma formação plena do cidadão.     É inquestionável que já existem, no Brasil, medidas que asseguram uma sociedade justa, segura e igualitária. Pode-se mencionar, como por exemplo, a Constituição Federal de 1988, cujo objetivo é asseverar a todo e qualquer cidadão, independentemente de sua natureza, condições de liberdade de escolha. Isso,de certa forma, demonstra que o Estado intenta garantir circunstâncias ao homem de ser responsável por suas ações.    Contudo, medida como essa ainda não é o suficiente para a promoção de um contexto social pacífico, pois, até agora, percebe-se atitudes antiéticas nos indivíduos - a propagação da violência nos centros urbanos- que vão de encontro à dignidade humana, como a desobediência à lei, o desrespeito ao patrimônio público e o atentado à vida humana, atitudes como essa é devido a ausência de princípios que regem o comportamento dos indivíduos - consequência do baixo nível educacional oferecido à maior parcela da sociedade brasileira, ainda incapaz de agir e desenvolver-se eticamente em situações cotidianas. A verdade é que não serão atenuados os casos de violência urbana, enquanto o sistema educacional não for pautado nos princípios existencialistas.   Depreende-se, pelos fatos expostos, que há uma necessidade de maiores investimentos voltados para a formação do cidadão. Portanto, é plausível que haja - por parte do Estado - uma ampliação do currículo escolar a fim de contemplar em sala de aula o componente curricular de Ética à Cidadania desde o Ensino Básico, com a finalidade de tornar menos intenso a violência urbana. Dessa forma, ter-se-á uma nação detentora dos princípios existencialistas.