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Enviada em: 28/06/2018

Funcionando como a primeira lei de Newton, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando-o de percurso, a violência urbana é um probrema que persiste há algum tempo na sociedade brasileira. Com isso, ao invés de funcionar como forças suficientemente capazes de mudar o percurso deste problema, da permanência para a extinção, a combinação de fatores educacionais acabam por contribuir com a situação atual.       De acordo com  Kant, importante filosófo da era moderna, é no problema da eduacação que reside o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade. No entanto, o Brasil nada contra a correnteza nesse quesito, visto que o sistema educacional - escolar e familiar- tem falhado em sua tarefa. Em outras palavras os jovens não estão recebendo a devida assistência  escolar e familiar para manterem-se na escola; e o fato tem contribuído para o aumento da evasão escolar, que  segundo o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) coloca o Brasil em terceiro lugar no ranking dos 100 países com maior índice de abandono escolar. Logo, esse fato acaba contribuindo para a permanência da violência urbana, visto que esses jovens tornam-se vuneráveis à criminalidade.      Em virtude disso, lamentavelmente, o Brasil apresenta altissímo índice de homicídios. De acordo com a ONU, ele possui a quarta maior proporção no número de assassinatos. À vista disso, percebe-se um país fragilizado e, como dizia Sartre, derrotado; visto que há continuamente a manifestação da violência nas cidades brasileiras. Além disso, é importante salientar que com o aumento de crimes no país, é criado um clima de insegurança que acaba por despertar, em parte dos brasileiros, o anseio de morar em países que apresentam menores índices de violência. Desse modo, torna-se realmente inviável a mudança de percurso da violência urbana no Brasil.       Portanto, de modo realizar a mudança deste percusso, cabe à família e a instiuição escolar o dever de auxiliar as crianças, jovens e adolescentes no processo de desenvolvimento educacional; por meio não só do incentivo a ir a escola, mas também da participação, por parte da família, na vida escolar de seus filhos. Além da criação, por parte da escola, de projetos que atraiam a atenção desses alunos e despertem neles o desejo pela leitura, a exemplo da realização de campeonatos de leitura de clássicos da literatura ocidental, pois, como defendia Elaine Sekimura, a leitura é a forma mais eficaz de disseminar cultura e valores. Soma-se a isso a ação do Governo, por meio do Ministério da segurança pública, de criar, ou mesmo fortalecer, os programas de ressocialização dos presos; usando como meio a alfabetização e, também, o incentivo à leitura. Para que, dessa forma, funcione a força descrita pela primeira lei de Newton.