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Enviada em: 16/07/2018

O fruto do caos urbano    "O importante não é viver, mas viver bem". Segundo o filósofo Platão, a qualidade de vida é mais importante que a própria existência. Porém, no Brasil contemporâneo, o índice de violência urbana cresce de modo exorbitante, tornando-a um desafio a ser combatido pela sociedade. Isso se deve, sobretudo, aos problemas educacionais por negligência estatal, bem como ao crescimento desordenado das cidades.    De acordo com o Atlas da Violência 2018, a taxa de 30,3 homicídios por 100 mil habitantes, é um recorde e coloca o Brasil entres os países mais violentos do mundo. Isso ocorre, primordialmente, devido aos insuficientes investimentos estatais para garantir, da creche ao ensino médio, uma qualidade mínima na educação pública. Em consequência disso, o desenvolvimento do cidadão é prejudicado, facilitando a proliferação da criminalidade.    Ademais, a falta de planejamento na configuração urbana é uma das maiores causa da violência. Desse modo, em razão do acelerado êxodo rural, as cidades brasileiras absorveram uma excessiva quantidade de pessoas, que não foi acompanhado pela infraestrutura urbana, como moradia, educação, saúde, entre outros. Tal fato, desencadeou diversos impasses sociais, principalmente, desigualdades.    Torna-se evidente, portanto, que, mediante a esse alarmante quadro de violência nas cidades brasileiras, necessita-se de soluções imediatas. Nesse contexto, o governo, através do Ministério da Educação, deve fornecer mais verbas para a criação de escola públicas de qualidade, proporcionando debates acerca de temáticas sociais e oficinas artísticas, com o intuito de educação efetiva. Além disso, é imprescindível que o Ministério das Cidades, elabore programas sociais, os quais proporcionem uma infraestrutura urbana completa, a fim de impedir a propagação da desigualdade e, consequentemente, da criminalidade. Assim, será possível minimizar o cenário de violência no Brasil.