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Enviada em: 17/07/2018

Desigualdade gerando lutas.       A sociedade do século XIX acreditava no Darwinismo Social. Segundo o qual, era possível, através de traços físicos da pessoa, definir se ela teria ou não tendência genética a ser um ladrão ou um agressor, por exemplo. Porém, hoje se sabe que não é exatamente assim. Ser um agressor não é algo que conste nos genes da pessoa. É algo que, por causa do meio em que o indivíduo foi criado ou por distúrbios hormonais e mentais, ela se torna.       A violência no Brasil, presente principalmente nas áreas urbanas, causa muita insegurança ao povo. O medo tornou-se tão presente na vida das pessoas que se criou uma cultura do medo. Muitas das brigas acontecem por motivos banais, como uma mensagem não respondida ou um impasse no trânsito. Isso é resultante, segundo Bauman, da liquidez da sociedade, em que houve uma inversão de valores. As pessoas querem que tudo seja rápido e do jeito delas, sem aceitar o olhar do outro, de modo que os demais submetam-se aos seus desejos.       O Brasil carrega o peso de mais de 40 mil homicídios por ano. Esse número é 200 vezes maior quando comparado a países como a Alemanha. A maioria dos casos de violência devem-se por motivos segregacionais, religiosos e de bullying ou como consequência de um assalto ou latrocínio, que por sua vez acontece por causa da luta de classes, como diria Marx.       A cultura do medo deve ser vencida com a criação de de um contrato social, entre o governo e a população, baseado em políticas que diminuam a ação dos agressores. Ainda, o governo deve criar meios que deem um fim à grande desigualdade econômica presente no país, assim, amenizando a luta de classes. Por fim, o Ministério de Educação deve garantir uma educação suficientemente boa nos quesitos de ética e moral, para que, desde a infância formem-se cidadãos críticos a violência, ao preconceitos e aos demais causadores dessa mazela.