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Enviada em: 29/07/2018

O aumento da insegurança, no Brasil, é um desafio relevante e que deve ser resolvido de modo prioritário. A violência urbana é consequência de um conjunto de fatores relacionados a aspectos sociais, políticos e econômicos. A educação deficitária de crianças e jovens e a falta de políticas de segurança eficientes, além da crise política enfrentada pela sociedade brasileira, reflete em um país com índices alarmantes de violência.    A falta de qualidade no ensino, com um grande fluxo de abandono dos alunos das escolas, condiciona o país a uma taxa de educação deficiente e a aproximação dos jovens com a criminalidade. De modo que a educação tem papel fundamental no aumento da violência, pois a possibilidade de se influenciar crianças e jovens, sem muitas perspectivas, para a entrada no mundo no crime, torna-se facilitada.    A crise política dificulta a execução de propostas eficientes relacionadas a questões de segurança, devido a consequente diminuição de verbas repassadas para o setor, além de inviabilizar a elaboração de leis mais eficientes para o controle da criminalidade. Como resultado disso, a segurança pública não reúne plenas condições para a atuação consistente e eficiente no combate a criminalidade, com a precariedade das instalações policiais, a falta viaturas e equipamentos em bom estado de utilização e a escassez de efetivo policial.   A violência no país é um grande obstáculo para desenvolvimento próspero da nação. É preciso um aumento de investimentos em nível federal, estadual e municipal por parte do governo, com atuações conjuntas, para o progresso nas condições de formação, inteligência, atuação e ação policial. Além disso, são necessárias políticas sociais para a melhoria da educação e a diminuição do êxodo dos alunos, realizada por meios de parcerias entre o poder público e ONGs que trabalham com jovens. A melhoria da segurança deve possuir contribuições pontuais de diversas setores, com otimizações de maneira progressiva e gradual.