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Enviada em: 24/07/2018

Passos mais firmes  De acordo com o artigo 3o da Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo ser humano tem direito à segurança pessoal. Entretanto, passadas quase sete décadas da assinatura desse importante documento mundial, o Brasil ainda vivencia a violência urbana como um desafio a ser vencido. Logo, poder público e coletividade devem unir forças objetivando combater esse problema social.    Segundo o artigo 144 da Constituição de 1988, a segurança pública é dever do Estado Brasileiro. No entanto, é notório que o aparato estatal do país é ineficiente no que diz respeito a segurança pública, uma vez que, diariamente é divulgado na TV inúmeros casos de violência urbana, além dos já corriqueiros, assaltos em ônibus. Nesse sentido, a escassez de investimento dos órgãos públicos para essa questão, está diretamente ligada a verídica sensação de insegurança compartilhada pela população. Dessa forma, é fundamental que o Poder Público aja assertivamente para combater esse problema que tanto aflige a sociedade brasileira.    Deve-se pontuar, também, que a criminalidade é o principal objetivo de combate. Em consoante ao pensamento do antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro, a educação é o caminho para reduzir a os elevados dados de crimes no país. Nessa perspectiva, a escola e a família têm um papel decisivo na promoção de segurança pública, dado que, a educação reduz a vulnerabilidade de jovens que ficam menos expostos ao mundo do crime, propícia a transformação intelectual e comportamental, motivando, assim, novas expectativas de vida e consequentemente afastando-os das atividades ilegais.   Urge, portanto, que medidas sejam tomada com vistas a combater a violência urbana. Para tanto, os Governos Estaduais e Municipais, com o aporte financeiro da União, deve agir juntos. O primeiro fica incumbido de fazer a manutenção, bem como, de aumentar o número, através de concursos, da Polícia Militar e Civil nas ruas e nos lugares com maiores índices de violência. Já o segundo, deve aumentar a iluminação e a instalação de câmeras na cidade visando prevenir e combater esse tipo de crime. Ademais, as escolas em parceria com ONGs e projetos sociais que usam o esporte como meio de inclusão social, devem ofertar a comunidade escolar atividades extra curriculares, como capoeira, dança, educação musical e artística e etc., objetivando ocupar a mente o tempo das crianças e jovens. Por fim, a família deve no lar ficar atenta, pressionando e cobrando dos filhos a frequentarem a escola, estando envolvidos em alguma atividade social. Desse modo, observada uma ação conjunta entre Governo e População, o Brasil dará passos mais firmes em direção a fazer jus ao compromisso firmada em 10 de dezembro de 1948.