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Enviada em: 08/08/2018

De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), cerca de 60 mil pessoas são assassinadas no Brasil, o que demostra problemas no controle do mapa da violência no país. Tendo-se em vista os altos índices da violência urbana e intervenções de segurança pública em andamento, a sociedade mostra-se vítima da ineficácia estatal.    Em primeiro lugar, os governos Federal, Estadual e Municipal devem atentar-se para os altos gastos com a violência crescente no país. Dados recentes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), estimou que dentre todos os países da América Latina e Caribe, o Brasil se apresenta com o maior número de gastos públicos  na tentativa de conter a violência urbana. Recentemente, está em vigor no Estado do Rio de Janeiro, a Intervenção Federal de ordem pública e militar, a qual diverge opiniões pela ineficiência nos pontos principais da segurança pública e pelos gastos, de aproximadamente 3,1 bilhões, e a ineficácia, mostrada nos noticiários.      Ademais, a violência urbana têm sua vítima principal: a sociedade, em sua totalidade, principalmente o grupo de jovens entre 15 a 24 anos. Por conseguinte, a cada perda de um membro social que compõe a População Economicamente Ativa (PEA), há uma queda de 3,78% do Produto Interno Bruto nacional (PIB), o que equivale à aproximadamente 386 bilhões de reais anuais, de acordo com dados do IPEA. Além disso, vê-se também as perdas familiares de cidadãos inocentes, os quais contribuem para o enriquecimento da nação com seus impostos , requerendo-se o mínimo: o direito de andar em segurança.       Fica claro, portanto, os altos gastos públicos para o combate à violência, correlacionado à sensação de insegurança pública. Logo, é necessário o incentivo à educação de crianças e jovens que compõem o corpo social pelo governo, para que estes contribuam com o futuro da nação economicamente e intelectualmente. Além disso, o cidadão deve cobrar de seu respectivo representante o destino correto de seus impostos, principalmente no aspecto da segurança, para a preservação da vida.