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Enviada em: 19/08/2018

No filme "O Batman", o protagonista Batman quando criança vê seus pais sendo assassinados, por causa disso cresce com sequelas e raiva dessa parte violenta da sociedade. Saindo das telas, a realidade não é muito divergente. Além do mais, isso não é um problema individual, mas sim coletivo, que pode afetar todos e, deve ser combatido.       O artigo 5º da Constituição Federal assegura que ninguém será privado da liberdade sem o devido processo legal. Entretanto, quando observa-se o atual cenário brasileiro vê-se uma sociedade refém do marginalismo e da insegurança pública. Prova disso são os inúmeros casos de violência no país, que segundo o IBGE é um dos maiores do mundo, sendo especificamente o 7º país mais violento do planeta. Mais ainda, o Brasil é o 4º país que mais mata segundo a ONU. Logo, pode-se perceber uma sociedade oprimida pela violência e privada de seus direitos básicos, como por exemplo, o direito à vida.       A ineficácia da segurança pública é um fator de risco à violência, porém não é o único, paralelo a isso o desemprego, a falta de serviços sociais básicos como escolas, hospitais etc. legitimam ainda mais essa mazela. Por conseguinte, compreende-se um estado com problemas em sua função essencial: servir e proteger.       Torna-se evidente, portanto, que soluções devem ser tomadas. Como já disse o filósofo e matemático grego Pitágoras, eduquem as crianças para não punir os homens. Dessa forma, o MEC juntamente com o Ministério do Esporte e Lazer, deve realizar palestras e atividades ao ar livro e, aliado a isso, incentivar os estudos, criando novos cursos profissionalizantes gratuitos nas universidades públicas, a fim de tirar os jovens de qualquer caminho que leve-os à marginalização. O Ministério Extraordinário da Segurança Pública deve realizar novos concursos públicos anualmente para as áreas policiais, a fim de diminuir o desemprego e aumentar a segurança. Isto posto, pode-se deixar a ira e o desgosto para as telas de cinema, e prosseguir com uma sociedade mais próxima do ideal.