Enviada em: 21/08/2018

É notório que os cidadãos andam nas ruas com medo e insegurança, como acontece com a personagem Mary Jane em um episódio do filme "Homem-Aranha", em que ela é assaltada enquanto anda pelas ruas de Nova York, mas logo o Homem-Aranha chega e a salva. No entanto, fora da televisão, a situação é grave, a Violência urbana é um grande desafio a ser enfrentado pela sociedade brasileira, uma vez que os heróis estão mais na ficção do que na realidade.    Sabe-se que desde a Revolução Industrial, com o crescimento das cidades e das industrias, a violência urbana tem aumentado significativamente. Embora tenha aberto o mundo para novas transformações econômicas, tecnológicas, politicas e sociais, trouxe também uma maior criminalidade que tem gerado mais violência e, consequentemente, ocasionado a morte de milhares de cidadãos, principalmente os jovens.    Outrossim, muitas crianças e adolescentes estão fora da educação e dentro da marginalização, o que preocupa cada vez mais a sociedade. Além disso, o modo como as pessoas pensam, a preocupação e o medo ao sair nas ruas e de mandar os seus filhos para o colégio por conta da violência, acarreta por fazer uma inversão à premissa de Renê Descartes, em que ele diz:" Penso, logo existo", para Penso, logo sou violentado, transformando-os em cidadãos inseguros, medrosos e assustados.      Faz-se necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para resolver o impasse. Convém que o Estado, o governo e as prefeituras em parceria com o Ministério da Segurança, proporcione uma maior fiscalização nas ruas e nas cidades para que a sociedade se sinta segura ao sair de casa e não tenha medo de mandar os seus filhos para a escola. Indispensável, ainda, é que o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária-Conar-, juntamente com o Ministério da Educação faça propagandas que incentive as famílias a estarem mais em dia com o educação dos filhos, a fim de formarem mais do que heróis, mas sim cidadãos de bem.