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Enviada em: 29/09/2018
Na Roma Antiga, as disputas entre os gladiadores eram feitas de forma recorrente, sendo dor e morte vistas como situações corriqueiras. Assim, no limiar do século XXI, essa banalização ainda ocorre, já que a sociedade brasileira enfrenta o problema da violência urbana, a qual torna-se frequente no cotidiano. Nesse sentido, é necessário analisar as origens da violência no Brasil e a ineficiência da segurança pública para combater esse mal. A saber, em meados do século XX, o governo JK criou a capital Brasília e a partir de então, a ideia de centralização econômica e política aumentou a aglomeração urbana no Brasil. Assim, esse inchaço populacional não foi acompanhado pelo desenvolvimento da infraestrutura das cidades, o que motivou déficit de empregos e moradias para todos. Desde então, houve um agravante nos problemas sociais, entre eles a violência que se manifesta como sequestros, homicídio e furtos, não só nas grandes cidades, mas por todo País. Por conseguinte, de acordo com O Mapa da Violência, o Brasil é o sexto país mais violento no ranking mundial, sendo a maior parte desse índice avaliado no quesito urbano. Por isso, é possível perceber o aumento no número de contrabandos, além da formação de milícias que lucram com a situação de criminalidade. Dessa forma, existem falhas na segurança pública no que tange o combate á violência, já que muitas vezes as polícias e forças armadas estão envolvidas no processo criminal e não há fiscalização eficiente para diminuir os perigos urbanos. Em suma, é evidente que o Brasil enfrenta o desafio da violência urbana e para combatê-la, o Ministério da Segurança Pública deve criar bases policiais bem estruturadas em áreas mais perigosas das cidades, aumentando o contingente e o turno das forças armadas, a fim de atenuar os crimes. Ademais, o Poder Legislativo deve elaborar leis que punam as formações de milícias e fiscalize as facções criminosas. Só assim, será possível atenuar o imbróglio da violência urbana que atinge os brasileiros.