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Enviada em: 11/10/2018

No artigo 5 da Constituição Brasileira é assegurado a todos os cidadãos o direito à segurança. No entanto, as crescentes taxas de violência nas cidades urbanas brasileiras denota a baixa efetividade do artigo, seja pelo reflexo da desigualdade social aliado ao crescimento urbano, ou também pela ineficácia da política de prevenção a criminalidade. Logo, nota-se a violência urbana como um problema essencialmente social.    As cidades urbanas e industrializadas já foram consideradas reflexo do sucesso das políticas desenvolvimentistas, como a do governo de Juscelino Kubitschek. Apesar disso, o crescimento excessivo concomitantemente ao êxodo rural  criou um ambiente denso e desigual no âmbito socio-econômico, que marginalizou parcelas da população não empregadas e com baixo nível de escolaridade. Dessa forma, essa parcela torna-se vulnerável a práticas ilegais como roubos e assaltos por exemplo, a fim de manter-se financeiramente, confirmando portanto a falta de infraestrutura e planejamento urbano, além do descaso público as comunidades carentes da população, o que é inaceitável dentro uma nação signatária da Declaração Universal dos Direitos Humanos.   Outrossim, enfrentar violência não consiste somente em políticas de segurança pública, também faz-se necessário a prevenção, para que além da violência não se torne conjuntamente uma problema carcerário. Desse modo, a ausência de programas educativos, lazer e cultura em locais de vulnerabilidade social fomenta o jovem e o adulto a praticar crimes, fruto principalmente da insatisfação social e a descrença no poder público.     É indubitável a necessidade de solução ou amenização do exposto. Logo, cabe ao poder executivo em conjunto com o ministério do trabalho, fomentar a política assistencialista a população de alta vulnerabilidade social, através da implantação de cursos profissionalizantes, juntamente com áreas culturais para o lazer, através de parcerias público-privadas, para que assim, a integração social diminua os índices de criminalidade, promovendo a cidadania e o bem estar coletivo.