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Enviada em: 19/10/2018

De acordo com a Constituição de 1988, é dever do Estado em conjunto com o Poder Legislativo e Judiciário aprovar leis e normas para permitir o bom convívio da sociedade. E quando estas não são respeitadas, punir de modo eficaz. Porém, a ignorância das leis e a ineficiência das prisões, torna a população refém da violência urbana a qual cresce e cria um caos social.     Segundo Thomas Hobbes, devido o homem ser lobo dele mesmo, o Estado deve suprimi-lo e obrigá-lo a seguir um contrato social, que sem ele o convívio entre seres humanos seria impossível. Tal contrato, hoje pode ser reconhecido pelos direitos e deveres do cidadão, o qual é diariamente burlado pelos próprios cidadãos que coexistem com a violência e tentam criar sua próprias regras a fim de sobreviverem.    Ademais, os presídios brasileiros encontram-se em situações deploráveis, e se tornam um meio para a formação de criminosos piores. Devido a superlotação, má alimentação e falta de infraestrutura. Assim, o prisioneiro quando liberto se sente lesado e sem opções, exceto voltar para a criminalidade. Tal condição necessita ser alterada, pois a ideia de aprisionar é a fim de socializar o homem para o bom convívio social ao invés de apenas ferir seus direitos humanos.     Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de combater a violência e garantir um melhor convívio social. Deve, portanto, o Poder Judiciário buscar melhores investimentos nos presídios podendo até construir mais e melhores, porém sem o intuito de aprisionar, apenas ensiná-los a trabalhar durante sua pena e serem recompensado por isso. Além disso, a Polícia Militar e Civil deveria aumentar o policiamento nas ruas de modo exorbitante em turnos que cobrissem todo o dia e noite. E não obstante, a melhor solução para a criminalidade é a educação. Então o Ministério da Educação deve investir a fim de propagá-lo por todo o Brasil, que com certeza a longo prazo os presídios seriam desativados pela falta de criminosos.