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Enviada em: 29/10/2018

A Constituição de 1988, conhecida como Constituição Cidadã, foi responsável por garantir a todos os indivíduos brasileiros o direito à educação, saúde, segurança e ao bem-estar social. No entanto, quando se observa os crescentes casos de violência urbana, no Brasil, nota-se que parte da população não desfruta desses direitos na prática. Nesse contexto, esses empecilhos devem ser superados para que uma sociedade justa e íntegra seja alcançada.   Sob uma primeira análise, as questões constitucionais e as suas aplicações estão entre os causadores do problema. Segundo o artigo 3 da constituição brasileira, evidencia-se a obrigação estatal de construir uma sociedade livre, justa e solidária. Contudo, a realidade é justamente oposta e o resultado desse contraste é refletido no cotidiano das cidades brasileiras, locais perigosos, onde ocorrem assaltos, assassinatos, sequestros, entre outros males. Conforme os dados da Organização Mundial da Saúde,o Brasil é o 9° país mais perigoso do mundo, nota-se a precariedade do Ministério da Segurança em fornecer segurança para a população.  Ademais, é importante frisar que as desigualdades sociais são impulsionadoras para o aumento da violência. De acordo com Jean-Jacques Rousseau, filósofo contratualista, ser humano nasce bom, porém a sociedade o corrompe. Diante de tal perspectiva, o país não oferece recursos igualitários de direitos básicos de saúde e segurança previsto na Constituição. Desse modo, a insatisfação com a sociedade injusta corrompe algumas pessoas, acarretando no surgimento de fenômenos como roubos e assassinatos.  Desse modo, urge ação do poder Legislativo na criação de leis mais firmes, com detenção com base ao crime cometido. Juntamente o poder executivo, deve garantir os direitos de todos os cidadãos, para que a população mais carente se sinta amparada e evite o crime como a solução. Só assim, será resolvida a problemática da violência urbana no Brasil.