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Enviada em: 16/02/2019

A partir da década de 40, inicia-se no país um crescimento acelerado da urbanização com a maioria da população habitando as cidades. Entretanto, o investimento em um planejamento das cidades não ocorreu na mesma proporção da urbanização, o que gerou um aumento na desigualdade entre as classes e a suburbanização. Essa desigualdade, aliada a impunidade penal, influenciou significativamente para o aumento da violência urbana que é se observado, a qual apenas será sanada por políticas de inclusão social e agilidade judicial.       Hoje no Brasil pode-se traçar um fator de união com a violência e as grandes capitais nacionais, pois nas mesmas encontram-se maiores níveis de desigualdade. Grandes zonas periféricas carecem de serviços públicos básicos para seus moradores, os quais também são prejudicados por falta de empregos e formação profissional. Os problemas citados acabam dificultando o acesso ao consumo, produzindo um aumento da violência urbana pela população que se vê abandonada pelas autoridades governamentais.       Ademais, a impunidade penal também é um fator decisivo no aumento da violência. A não punção do criminoso leva à percepção social sobre o crime compensar e, parafraseando Machado da Silva, autor do célebre livro Violência Urbana, o desiquilíbrio da força do Estado estrutura a organização dos criminosos em grupos.       Portanto, mediante os problemas apresentados, faz-se necessário os Agentes Estaduais e Municipais, por meio de suas secretarias, investirem fortemente na inclusão social das áreas mais distantes das cidades, promovendo projetos sociais, ofertas de emprego e a melhoria no serviços públicos lá oferecidos. Todo esse trabalho ocasiona a diminuição da desigualdade e o aumento no consumo, causando um decrescimento nas taxas de crimes e violências. Deve-se também realizar a união dos Três poderes federais acerca do tema, a fim de agilizar os processos judiciais em todas as esferas criminais e elaborar penas mais severas e eficazes.