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Enviada em: 14/03/2019

No período do regime militar brasileiro, os índices de violência aumentaram e afetaram a sociedade. De modo similar, essa situação ainda existe no contexto atual do Brasil, devido ao policiamento sucateado e à desigualdade econômica ocasionada pelo desemprego crescente. Essa realidade é calamitosa e exige mudanças.   Primeiramente, evidencia-se que o policiamento deficitário contribui para o aumento na taxa de criminalidade. Isso porque, com o intenso crescimento populacional, os órgãos de polícia perderam expressiva parcela  da eficiência, já que os investimentos, necessários para que um trabalho eficaz seja feito, muitas vezes são insuficientes. O Rio de Janeiro é um exemplo disso, uma vez que inúmeros policiais foram mortos devido a falta de recursos de segurança em uma crise de violência que assolou o Estado em 2018. Assim, não há forte resistência à criminalidade e esta avança por quase todas as regiões do país.   Ademais, a pouca igualdade econômica também favorece o agravamento da violência urbana. Segundo o IBGE, existem mais de 11 milhões de pessoas desempregadas no Brasil atualmente. É evidente, portanto, que para se sustentarem, muitos recorrem a meios ilegais- muitos dos quais agressivos- para conseguir dinheiro. Um exemplo inequívoco disso está no livro Os Miseráveis, do escritor Victor Hugo, em que a personagem Jean Valjean precisa roubar para sobreviver e sustentar a família. É preciso, pois, superar urgentemente esse obstáculo.   Logo, é fundamental pôr em prática algumas ações para minorar a violência urbana no Brasil. Em primeiro lugar, o governo federal deve, por meio de parcerias com empresas privadas, criar mais postos de emprego, a fim de diminuir os índices de ociosidade involuntária e, consequentemente, de delitos. Além disso, o Ministério da Defesa deve ampliar os investimentos em equipamentos e materiais para uso dos policiais, elevando a eficiência do trabalho realizado por eles. Por fim, certamente haverá um futuro melhor para todos no Brasil.