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Enviada em: 21/05/2019

" No meio do caminha, tinha uma pedra". O poema do modernista Carlos Drummond de Andrade, parece mostrar que algo interferi na trajetória do eu lírico. Dessa forma, ao posicionar a obra na atual conjuntura brasileira, pode afirmar a violência urbana como um desafio a ser enfrentado pela sociedade brasileira e pode muito bem ser interpretado como um obstáculo que impede a evolução nacional. Dessarte, implica aludir a problemática como enraizada em um processo histórico e na negligencia estatal.        Em primeiro plano, é mister salientar que esse embate social não teve início hodiernamente. sob essa vertente, desse de 1888 quando a Lei Áurea "libertava" os negros da escravidão. Contudo, essa lei não foi suficiente para inserir essa parcela da população na sociedade,os escravos recém libertos eram descriminalizados e não conseguiam ter uma vida digna e nesse enredo,para se auto sustentarem, protagonizaram pequenos delitos. Ao passar dos anos esses infortúnios ganharam dimensões gigantescas, oriunda da falta de oportunidades aos jovens periféricos,sem grau de instrução, ociosos, desempregados, negros e acima de tudo,fruto de um contexto histórico de marginalização pela sociedade. Outro ponto relevante, é a ineficácia da instituição estatal em cumprir sua função, pois o artigo 6º da Constituição Federal do Brasil de 1988, direciona para o Estado a obrigação de garantir a todos, a educação, segurança e o bem estar social. Conquanto, a falta de segurança impossibilita que a população desfrute desse direito na prática. Nessa perspectiva, vale ressaltar a educação estar intrinsecamente ligado a falta de uma educação básica de qualidade, ou seja, a falta de investimento do Estado tem ocasionado toda a mazela social de violência e marginalização.      Infere-se portanto, que o problema se mostra uma grande pedra a ser removida do caminho para o desenvolvimento. Nesse sentido, é imprescindível que o Ministério da educação em parceria com o âmbito escolar promova melhorias na educação de base,e invista na a coparticipação dos jovens da comunidade periféricas.