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Enviada em: 07/10/2019

Nas letras de música brasileiras, do sertanejo ao funk, são retratadas as boas condições de vida e ostentação, conquistados através do esforço e luta dos indivíduos. Isso gera na população um desejo de ascensão social, no qual muitos não chegam a esse objetivo, por causa da violência urbana no país, como exemplos roubos, gerras entre fações e tráfico. Esse desafio, que deve ser enfrentado pela sociedade, acontece em razão da falta de acesso dos jovens, somado a cultura do justiçamento.       Dessa forma,o país sofre com as altas taxas de desemprego e falta de oportunidades para ingressar em universidades, que dificulta a vida dos jovens e seu desejo de crescer perante a socieda-de. Com isso, esse grupo busca outras formas de conseguir esse sonho, a criminalidade, que é a principal fator de morte entre esses indivíduos e da violência, principalmente urbana. Desse modo, esse jovem é classificado como criminoso, não sendo visto como quem não teve oportunidades de trabalhar e estudar, descritos em seu direito de cidadão. Isso retrata, o fato do Estado não conseguir proteger e auxiliar sua população, remetendo à "Cidadania de Papel" de Dimeinsteim, que fala de pessoas com seus direitos descritos somente no papel, não sendo cumpridos na realidade, como segurança, princi-pamente nos grandes centros e de auxiliar com oportunidades a todos.       Em tempo, esse jovem que apela para outras formas de obter o crescimento no meio popular, é atribuído o desejo de punição e  vingança do povo, não de reintegração ao coletivo. Disso, é representado a cultura de justiçamento do pais, que está no inconsciente popular, exemplificado por fra-ses como "Bandido bom, é bandido morto!", falada por muitos até mesmo o presidente desse grupo oprimido. Esse "Inconsciente Coletivo" é explicado por Carl Jung, como uma ideia que é passada de uma pessoa para outra, através de atos e palavras. Ou seja, pessoas mais idosas das cidades viveram em tempos de ditadura em que bandidos eram atacados com socos, chutes ou até mesmo morte, como forma de punição, passando essa ideia para para seus filhos e netos, assim por diante.       Dado o exposto, é preciso que o Ministério da Cidadania e da Justiça planejem ações para evitar que esses jovens vão atrás da vida de transgressões. Isso deve ser feito, por meio de programas de primeiro emprego e que ajudem a entrar nas universidades, como jovem aprendiz e Prouni, e que ofereça empregos para os infratores juvenis, para integras essas pessoas e diminuir a violencia urbana.