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Enviada em: 05/06/2017

"É tanta violência na cidade, Brother é tanta criminalidade."    Na música “Criminalidade”, o cantor contemporâneo Edson Gomes descreve a situação caótica que se encontra a segurança pública urbana. Trechos da obra como: “A gente precisa de um super-homem que faça mudança imediata, pois nem mesmo a polícia pode destruir certas manobras organizadas”, descrevem o olhar incrédulo que a sociedade brasileira tem sobre as atuais medidas governamentais contra a violência urbana no país. Deste modo, torna-se relevante analisar o enfraquecimento das instituições de segurança públicas, e a participação popular no processo contra a violência urbana.   Segundo a ONU, a violência urbana em sua forma mais exacerbada, encontra-se em países com mau funcionamento dos mecanismos de controle social e jurídico pelos estados. No Brasil, a falta de equipamentos, como viaturas, para as polícias militar e civil dificultam a fiscalização e a investigação dos delitos. Além disso, o modo vagaroso que tramitam os processos judiciários no país, aliado com a falta de leis mais rígidas, dão margem para a ocorrência dos frequentes comportamentos de desrespeito às normas estabelecidas pelos códigos legais, como assaltos e, principalmente, a ascensão do tráfico de drogas em centros urbanos do país.   A sociedade brasileira não deve se posicionar de forma passiva diante do abandono dos poderes públicos perante segurança urbana no país. Como já disse Immanuel Kant, as leis não se transformam por revoluções, mas por reformas sucessivas mediante o exercício público da crítica pela sociedade. De fato, é de suma importância que haja movimentos de pressão popular, cobrando e exigindo dos governantes medidas mais efetivas no combate a violência urbana no país.   Portando, para melhorar a fiscalização dos centros urbanos, as Prefeituras, adjuntas com os Governos Executivos Estaduais, devem direcionar recursos financeiros para a compra de melhores equipamentos, para as policias e guardas municipais. Some-se a isso, a criação de leis mais rígidas e severas por parte do Poder Legislativo Federal, além da elaboração de jurisprudências pelos STJ e STF para dar celeridade aos processos judiciais. Instituições religiosas, ONGs e sindicatos de trabalhadores devem realizar passeatas e protestos em locais públicos, como praças e avenidas, exigindo e pressionado os governantes a sanar esse impasse que vive a segurança urbana no país.