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Enviada em: 22/04/2017

A violência urbana na sociedade brasileira se manifesta de diversas formas, seja em pequenos delitos até homicídios dolosos. Todavia, essa prática é frequente no Brasil e causa problemas irreversíveis, como o elevado número de mortes.    Em 2014, cerca de 60000 homicídios ocorreram no Brasil. Esses altos índices de criminalização são frutos de um rápido crescimento urbano e uma consequente desigualdade social. 25% da população brasileira moram em favelas, locais onde os números desse problema são muito grandes. Por conseguinte, há uma relação estreita entre pobreza e violência.    Os gastos com segurança pública são 5,4% do PIB brasileiro, o mesmo investimento com educação. Pesquisas mostram que quanto mais a população de um determinado país estuda, menores os índices de violência. Contudo, no Brasil, o ensino é precário, principalmente nas periferias e em regiões suburbanas. Logo, os jovens não têm a oportunidade de ingressarem na escola, então entram no crime.    Segundo o papa João Paulo II, "a violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano". O medo de realizar certas ações é notório no Brasil. No início de 2017, uma menina foi morta, por uma bala perdida, dentro da escola, no Rio de Janeiro. O direito de ir e vir do cidadão é tão restrito que estudar se tornou perigoso.      Portanto, o Brasil é um país violento que deve tomar providências rápidas e eficazes. Maiores investimentos na polícia e torná-la mais humana é uma alternativa viável, assim haveria maior policiamento e, a humanização, levaria um menor número de mortes causadas pela polícia. A longo prazo, deve-se construir escolas de qualidade em tempo integral, pois assim os jovens dedicariam a maior parte do seu tempo com os estudos do que com o crime. Mas também, um melhor ensino diminuiria os números de desigualdades sociais no Brasil.