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Enviada em: 26/05/2017

A violência é marca registrada na história do nosso país. No período colonial do Brasil, tanto os índios quanto os negros sofreram na pele a dor dos maus tratos pelos europeus. Tal problemática, ainda que de maneira diferente, é persistente até o atual século XXI - apesar de todo investimento do governo em segurança – e pode ocorrer tanto por meio de tortura dos infratores quanto atos de justiça com as próprias mãos realizados pela população. Desse modo, fica clara a necessidade de novas medidas que revertam o atual quadro.   Em um primeiro plano, é possível perceber que a violência não tem sido impedida mesmo diante da opressão que os criminosos são submetidos nos presídios ou até nas ruas, a qual, geralmente, ocorre também por meio de mais violência. Segundo o Rousseau, todo homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Sob esse aspecto, seguindo o raciocínio do filósofo, é necessário que haja uma maneira de ensinar a esse homem os deveres a ser seguido, levando em conta que, na maioria das vezes, são seres humanos de classe baixa, corrompidos por falta de uma educação, cultura e justiça digna, os quais não justificam as atrocidades cometidas, mas nota-se a desigualdade vivida por essa parcela da população. De acordo com uma reportagem de 2017 do jornal Cidade Alerta, as taxas mais elevadas de homicídios estão nas regiões periféricas, provando que esses cidadãos necessitam de algo além da punição física, um apoio social.      Outrossim, é importante destacar que dentre as maneiras de atos violentos, encontra-se a justiça com as próprias mãos, má cultura criada por uma parte da população. “Os justiceiros” desacreditados do julgamento do sistema judiciário brasileiro que é realmente lento se vingam dos infratores, transgredindo as leis do país. Nesse contexto, deve-se analisar que essa parcela, torna-se responsável por ainda mais violência, e por isso deve ter a continuidade do ato impedida.    Diante dos fatos supracitados, deve haver mais do que uma política de segurança para o país, é preciso tentar compreender de onde vem a violência e cortar a raiz dela. Para tanto, é imperioso o investimento do governo na educação, principalmente das periferias, melhorando a qualificação dos profissionais, além de programas em prol de promover cultura dentro das escolas. Para contribuir, ONGs com o auxílio do governo federal deve realizar palestras e cartilhas que exponham a importância da paz social e disponibilizar mais projetos de lazer para os jovens. Ademais, a mídia pode promover debates na TV e Rádio de maneira a induzir a população a parar com os atos de vingança e esperar pela justiça brasileira, que acontece, apesar de demorada. Assim, a violência terá chances de ser um problema controlado no nosso país.