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Enviada em: 18/06/2017

Violência Urbana: a selvageria escancarada       "O Brasil matou mais pessoas que a Guerra na Síria." Essa é uma  das notícias vinculada ao Fórum Brasileiro de Segurança (FBSP) referente ao ano de 2011 a 2015. Isso demonstra que a violência é realmente preocupante e tem sua persistência na marginalização em função do desordenado crescimento urbano, assim como as recorrentes manifestações coletivas - justiça com suas próprias mãos. Diante disso, é pertinente em se combater e discutir esse mal que impera em nossa sociedade.       A princípio, é fundamental caracterizar o meio onde tal chaga se alastrou. O meio urbano, começou a viver o drama da violência logo após o êxodo rural. Quando as condições estruturais não passaram a acompanhar o aumento populacional, culminando assim em uma macrocefalia urbana, um dos problemas que assolam grandes centros urbanos. Consequentemente, muitos ficaram privados de recursos, como moradia, acesso à saúde e também educação. Porém, o que ocorre é que tais indivíduos ficam suscetíveis a marginalização, tornando-se sujeitos ativos ou passivos de crimes.       Além disso, é válido destacar a atividade de alguns grupos que agravam a situação. São linchamentos, espancamentos e até mortes, tudo em prol de algo em comum - justiça. Contudo, o teor é de radicalismo visando eliminar alguém de forma abrupta, cruel. O caso mais recente e muito divulgado pela mídia foi o de um adolescente de 17 anos tatuado de forma criminosa por dois rapazes. Já dizia Epicuro: " A justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça para o homem em estado de selvageria." Tal fato evidencia uma aparente ausência da figura do Estado, além de apontar para o comportamento imoralista do cidadão - uma ação animalesca, nua e crua atestada no seio da sociedade e por muitas vezes ovacionada.              Em virtudes dos fatos apresentados, fica claro que, a violência é uma das lutas árduas a ser vencida, como também a causa corrosiva da segurança pública. É necessário então soluções que visem  melhores condições para aqueles que encontram-se marginalizados. O Ministério da Educação em parceria com a mídia podem não só disseminar campanhas que permitam desenvolver  o respeito e honestidade, mas transformar esses indivíduos em colaboradores para juntos combater o problema . Ao Estado cabe oferecer uma justiça eficiente e  extinguir com a sensação de impunidade que vaga no sistema judiciário. Assim, consoantes essas medidas haverá de dizer que a violência fora superada e que cidadãos de bem conseguem desfrutar de uma vida  mais segura.