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Enviada em: 24/06/2017

De acordo com dados percentuais, o portal R7 divulgou uma nota cuja afirmação é que 78% da população brasileira tem medo da violência urbana, mesmo sem ter passado por tal situação. Dessa forma, é possível analisar que a super exposição midiática influencia na propagação do medo líquido, este explicado por Bauman. Portanto, notadamente é preciso investigar a problemática e, assim, propor meios para enfrentá-la. Preliminarmente, é indispensável compreender que, segundo Michel Foucault, há um modelo de "sociedade disciplinar", esta utiliza instituições nas quais tornem o indivíduo, denominado por ele, um corpo dócil. Todavia, é notório a ausência de infraestrutura justa no ambiente citadino. Como por exemplo, escolas estaduais em péssimas condições e presídios abarrotados. Ademais, consoante Bauman, a liberdade em contraponto com a segurança busca o equilíbrio. À vista disso, uma sociedade cujo índice de analfabetismo marca 8,3%, em 2014 conforme pesquisa do IBGE, fica à mercê de indivíduos sem a oportunidade de instrução escolar básica, os quais buscam em outros meios a sobrevivência. Por conseguinte, os meios de comunicação atuais geram informação segundo a segundo, propagando uma imagem intensificada da violência nos grandes centros urbanos. Logo, criam um cenário, muitas vezes, de marginalização ao invés de buscar incentivar a educação. Portanto, fica evidente que a problemática da violência urbana é, também, a ausência de infraestrutura igualitária. Assim, é necessário que aja uma política de proteção ao cidadão. Desse modo, com apoio do Secretaria Municipal de Segurança Pública e do governo, investir mais na capacitação e eficiência dos policiais. Outrossim, instalar uma instituição em lugares de alta vulnerabilidade que ofereçam serviços assistências a indivíduos que sofreram algum tipo de violência. Pois, tal qual Oscar Wilde: o primeiro passo é o mais importante na evolução humana ou nação.