Enviada em: 20/07/2017

"Duas tragédias antes da tragédia. Sem família. Sem escola".Diz a capa do jornal Extra do dia 22 de maio de 2015, a repeito de um assassinato, o qual um menor de idade teria cometido.Essa situação é evidenciada na sociedade brasileira de modo que se encaixa na teoria de Rousseau: "O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe".Logo, entende - se, que o meio influencia nas atitudes do indivíduo. Nesse contexto, dois aspectos são relevantes: o precário sistema de ensino e a falta de programas de ressocialização nos presídios.    Em primeira análise, é importante ressaltar que o Brasil é a 10ª economia global, de modo que sua população deveria usufruir de recursos como educação e saúde de qualidade mais oferta de emprego; no entanto, são sujeitos a condições subumanas, e na falta de políticas públicas eficazes o sistema ensino foi danificado; tornando- se falho e ineficiente na formação de cidadãos qualificados para o mercado de trabalho.  Outrossim, há a problemática do inexistente processo de reinserção social nas penitenciárias. Nesse contexto, muitos detentos voltam a praticar crimes. Uma pesquisa do Núcleo de Atenção Permanente ao Preso evidenciou que 80% dos reclusos reincidem delitos. Logo, o objetivo da reclusão, afastar o indivíduo da violência a fim de que ele não cometa mais infrações, não é atendido, pois, não existem projetos de capacitação profissional nas cadeias.   Diante dos argumentos supracitados, é necessário uma reforma no sistema educacional e investimentos em projetos de reinserção social. O Ministério do Planejamento em parceria ao Ministério da Educação poderiam elaborar uma reforma na estrutura escolar e carcerária, implementando ensino de capacitação profissional nas cadeias com o intuito de preparar o preso para uma ressocialização e melhorando o ensino de base possibilitando o  ingresso em instituições de ensino superior. Assim, disponibilizando outros caminhos poderá se diminuir a reincidência em crimes, logo a segurança pública irá aumentar.