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Enviada em: 22/07/2017

A violência, na sociedade brasileira, é decorrente da verticalização social, que impossibilita a distribuição homogênea de oportunidades dignas aos cidadãos. Por certo, a fragmentação social e a crescente intolerância são fatores que corroboram para o contínuo aumento dos atos violentos.   A segregação das classes é consequência da compartimentalização dos grandes centros urbanos. Isso fica evidente em inúmeras metrópoles, uma vez que é nítido o contraste entre os bairros nobres e as zonas periféricas. Dessa forma, a falta de investimento para a urbanização e o descaso do poder público com essas regiões mais carentes, inviabiliza o desenvolvimento referente a qualidade de vida, já que há escassez de oportunidades.    Além disso, a intolerância proveniente da coerção social é determinante para a perpetuação da violência. Assim, percebe-se o aumento do número de homicídios, principalmente, entre os jovens que segundo o mapa da violência por volta dos anos de 1980 e 2012 aumentou de 11,7 para 29 a cada 100 mil jovens. Nesse sentido, a socialização torna-se um fator limitante da violência por possibilitar a interação social e diminuir a intolerância entre os indivíduos.    É necessário, portanto, que o Ministério da Educação em conjunto com as escolas possam estabelecer programas de inclusão estudantil, através da distribuição de bolsas de ensino em todos os níveis de escolarização, com o intuito de melhorar a socialização e possibilitar a formação de mão de obra qualificada para minimizar a desigualdade.