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Enviada em: 23/07/2017

Tendo presença constante no limiar do século XXI, a violência urbana afeta negativamente a vida da sociedade urbanizada contemporânea, e acarreta entre outras coisas, o medo e a insegurança. Dessa forma, aspectos fazem-se relevantes: o legado histórico, e a sensação de insegurança enfrentada atualmente por tais residentes dessa sociedade. Segundo a história, o problema urbano começou ainda na era das industrializações, quando a expectativa por emprego inchou as cidades, deixando parte da população marginalizada e sujeita ao crime pela falta de trabalho -o que acontece ainda hoje-. Isso se reflete na civilização atual, através das moradias irregulares, expansão da violência e o medo constante.          Primeiramente, é válido destacar que, o medo e a segurança são inversamente proporcionais. Uma sociedade sem segurança é uma sociedade sujeita o medo. Os assaltos, assassinatos, estupros e a impunidade para tais crimes, acontecem com tanta frequência na sociedade brasileira, que assistir televisão transmitido apenas fatos ruins, se tornou algo comum, assim como sair de casa e não ter certeza se vai retornar no final do dia. Contudo, o medo pode se tornar impulso para o comércio, como a venda de armas -mesmo sendo ilegais no Brasil-, aparelhos de segurança e os condomínios fechados, que formam uma nova marginalização, porém, proposital.             Em segundo lugar, é importante ressaltar que, o Brasil tem um índice de mortalidade anual maior do que o da Síria, que está em guerra. Somente em 2013 foram cerca de 50 mil mortos segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. É visível que o acesso a drogas nas áreas de moradia irregular, é maior do que o acesso à educação. Muitas crianças nascem e crescem sem planejamento e sem o apoio do governo, vendo como alternativa ao crescer, o tráfico de drogas. Graças ao vício, passam a roubar para conseguir pagar, contribuindo com o aumento da violência e com o índice de mortalidade.           Portanto, fica claro que, a problemática é prejudicial e precisa ser resolvida. O Estado deve garantir o acesso à educação mesmo nas áreas marginalizadas, através da construção de novas escolas e universidades públicas, a fim de democratizar o aprendizado para todos. Além disso, o Estado precisa garantir o aumento da eficiência policial, através do fornecimento de treinamento digno e a valorização da polícia civil. A escola, como formadora de caráter, através de projetos sociais, palestras e esportes, deve incentivar os alunos a terem uma vida saudável sem substâncias ilícitas e longe do crime. Para que assim, as próximas gerações possam viver sem medo e com segurança.