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Enviada em: 07/08/2017

Violência: uso de atos agressivos que resultem em acidentes, mortes e traumas psicológicos. Diante do inchaço populacional presente nas sociedades, o crime é visto como opção para melhoria das condições de vida e  repassado aos jovens e suas hierarquias . Tendo em vista a vivência em meio ao caos da violência, a ineficiência das políticas públicas e sociais alimentam a criminalidade consistente.  Em primeiro lugar, o poder público é o agente promotor da violência urbana em todo o país, visto que não assume o combate efetivo dos crimes cometidos, sendo os quais não é preciso somente a ação de policiais e o uso de armas. O mesmo poder que tenta impor a ordem civil é o mesmo que causa traumas psicológicos em sua população, como o medo diário de andar na rua e utilizar um meio de transporte qualquer. Sendo assim, a sociedade brasileira mostra-se refém do estado de guerra e a privação da liberdade social antes exercida.  Ademais, a imagem da violência urbana é associada diretamente à populações marginalizadas pelos grupos sociais e governamentais, fazendo com que não existam investimentos educacionais em aspectos culturais. No entanto, as ONG's tentam combater o que o Estado não pratica: oferecer espaços culturais de qualidade , para que meninas e meninos não tenham como única opção a estadia no mundo do crime, além de promover o combate à violência em sua raiz de origem.  Fica claro, portanto, a violência como problema de ordem social e política, tendo o seu aspecto refletido nos grupos sociais. Portanto, é necessária a união governamental no auxílio as ONG's, para que o combate ao mundo do crime em sua origem estrutural seja efetivo, promovendo cultura em espaços esquecidos socialmente. Além disso, a sociedade possui o papel fundamental para combater a violência urbana: abrir espaço e voz aos marginalizados para que sejam notados positivamente, indo além do controle das estatísticas da violência, na tentativa da reconstrução de vidas ceifadas pelo mundo do crime.