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Enviada em: 08/08/2017

Durante o século XIX, diante de vários acontecimentos na sociedade, como a Revolução Industrial, o sociólogo Émilie Durkheim desenvolveu o conceito de Estado de Anomia. Segundo ele, a ideia seria para representar uma sociedade sem regras claras, onde tudo se pode, se tornando um verdadeiro caos social. E, na prática, podemos perceber que não é um conceito distante de nossas realidades. Uma vez que, a violência urbana se aplica ao contexto, mostrando claramente a ideia de uma sociedade em que as leis são negligenciadas e o número de violência aumenta a cada ano.  Em primeira análise, cabe pontuar que as taxas de homicídio nos grandes centros urbanos do Brasil atingiu a marca recorde, tendo por volta de 50 mil mortes em 2015, considerando um aumento de 20% em comparação ao ano de 2003. E, em sua maioria, são casos de tentativas de assalto que resultam em morte. Dessa forma, vê-se que a segurança brasileira está escassa e um grande exemplo disso é o pensamento dos próprios brasileiros que saem cedo de suas casas, com receios de não voltar. Ademais, convém frisar que até mesmo em crimes considerados "pequenos" como furtos ou vandalismo há uma enorme despreocupação das autoridades em resolver determinados casos. Sendo, em parcela, somente registrados. Diante disso, percebe-se que para o criminoso cometer tal delito, fica mais fácil.  Portando, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que ao longo dos tempos haja uma maior especialização na segurança pública, o reforçamento da polícia e de câmeras de segurança, principalmente em bairros e zonas em que a taxa de violência é maior.  Além disso, é essencial que haja a colaboração de todos os cidadãos para um melhor convívio em sociedade, procurando seguir as leis e as regras que são impostas. O problema da violência urbana não é algo que se solucionará de um dia para o outro, logo, necessita da compreensão de todos.