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Enviada em: 31/08/2017

Principal fator para as mortes de jovens, policias e homens negros, a violência urbana, infelizmente, já faz parte da rotina de um brasileiro. As altas de homicídios no Brasil chocam, e a falta de políticas públicas - eficazes - de segurança gera na população a incredulidade de que um dia será possível andar nas ruas sem preocupar-se com violência que aflora.    Primeiramente, é importante deixar claro que o Brasil está no topo dos países que mais matam. Segundo a ONU, 10% dos homicídios ocorridos no mundo, em 2012, foram no Brasil. Isso ocorre, em meio a ataques terroristas e guerras em outros países, como na Síria, que mesmo sendo tão cruel, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública diz que mata menos do que a violência brasileira. Será que é necessário viver com esses dados assustadores? O país, segundo a cantora baiana Cláudia Leitte, do "paz, carnaval, futebol", precisa colocar a segurança como prioridade nacional, e talvez, assim, se tornar um lugar com o mínimo da paz dita pela a artista.    Inquestionavelmente, os dados não são chocantes apenas fora do Brasil. É o que mostra o Atlas da Violência de 2016, em que em foi confirmado a morte de uma pessoa a cada 9 minutos no país, em 2015. Por conseguinte, a população sente-se amedrontada e é obrigada a viver em constante alerta e preocupação, principalmente com a crescente no tráfico de drogas, que na maioria dos casos, os criminosos não ficam presos pelo tempo determinado na lei. É necessário uma ação do governantes, como as UPP no Rio de Janeiro, que vem diminuindo a violência em comunidades carentes, pois somente o Estado pode promover ações efetivas contra esse mal, e á população cabe, cobrar que essas medidas sejam impostas.     Dessa forma, é fato a demora do processo, mas como afirma o escritor Oscar Wilde, "O primeiro passo é o mais importante na evolução de uma nação". E esse passo deve ser a associação do governo Federal aos Estaduais, com programas de redução de homicídios, aumento do número de UPP e maior efetividade aos julgar os casos de violência. A população deve persistir em protestos pela paz e cobrar a melhora aos governos.