Materiais:
Enviada em: 16/09/2017

A violência urbana existe em todas as sociedades. O crime se caracteriza como uma transgressão à lei que afeta quem e o que está presente nas cidades. Sendo a socialização uma grande influência no combate e, ao mesmo tempo, na causa desse fenômeno.    Percebe-se que o ato de socializar é fundamental na vida humana. Ensinar aos mais novos valores que precisarão ter para conviver em sociedade é função de instituições como a família, escola e igreja, entretanto, essa não é uma realidade universal. A partir do advento da Revolução Industrial no século XVIII, as pessoas começaram a passar mais tempo no ambiente de trabalho do que em casa. Essa situação ainda persiste principalmente onde existe desigualdade social, sendo assim, sem o tempo e energia suficientes, os pais não conseguem oferecer aos filhos a atenção necessária e a socialização é prejudicada. Por conta disso, o único espaço que resta a esses jovens é a rua, e é neste que a criminalidade é ensinada.     Dessa forma, é notável que a educação tem grande papel na sociedade. Segundo Sigmund Freud, o ser humano possui o Id que é o princípio do prazer; o ego sendo o da realidade; e o superego como o da moralidade. Essas três partes devem estar em equilíbrio, pois no caso do Id estar mais forte que os outros, a pessoa se torna impulsiva na busca pelos prazeres, não reflete sobre os limite e nem discerne o que é moral ou não. É o que acontece em muitos casos de abusos sexuais dentro do ônibus ou com indivíduos que para satisfazerem seus desejos assaltam outras pessoas, isso é ainda mais frequente em períodos onde a desigualdade social está muito acentuada.     Portanto, observa-se que a violência urbana tem origem na desorganização de partes de uma sociedade. O Ministério do Trabalho e o da Educação devem garantir um dia de folga, ao menos a cada 3 meses, para que os pais possam dialogar com os filhos e pedir orientações aos professores em relação ao processo de socialização.