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Enviada em: 18/09/2017

Caminhos que revertem o estado de violência.            Com a revolução industrial, muitas famílias deixaram suas propriedades no campo e passaram a ir morar nas cidades, que se tornou gradativamente um ambiente saturado promovendo a marginalização de pessoas e fazendo crescer problemas urbanos, dentre eles, a violência. O baixo efetivo policial, a decadência do sistema presidiário e o descaso com a educação tornam o combate a violência - principalmente nos grandes centros urbanos - um desafio cada vez mais árduo. De forma que a violência psicológica e o medo se instauram no meio da sociedade de bem.                      Assaltos, sequestros e homicídios são alguns dos termos que  tem permeado a nossa sociedade. O alto e crescente índice de violência em nosso país não é novidade, infelizmente. Pode-se relacionar essa triste realidade com vários aspectos como: Marginalização, baixa inclusão social do público mais vulnerável, desestruturação familiar, entre outros fatores que fantasiam principalmente aos jovens de menor idade um mundo de facilidades, e poucas ou nenhuma obrigação resultando na constante formação de novos adeptos ao mundo do crime. As estatísticas mostram dados em que os mais envolvidos e atingidos pelo crime são jovens do sexo masculino que não chegam, na maioria das vezes, aos seus 25 anos completos.         É sabido que a educação é um agente transformador, através dela enxergamos histórias de superação de pessoas que conseguiram driblar as facilidades momentâneas que o crime trás e passaram a ter vidas íntegras perante as leis que nos regem. Porém a realidade que tem se apresentado perante nossos olhos nos dá a sensação constante de estado de violência. Frequentemente notamos casos de cidadãos que hoje preferem manter-se seguros - na medida do possível - em suas casas do que sair para um lazer e voltar de noite, por exemplo; também é valido citar o crescente número de compra de armas de fogo (ilegal ou não) por pessoas que vivem na sensação da necessidade de defender a si próprio ou suas famílias da ação de meliantes.           Sendo assim, é imprescindível coibir essa violência psicológica e física. A valorização à educação é um excelente caminho que pode ser trilhado pelas diferentes esferas governamentais, o que cabe também a valorização do professor. Por outro lado não se pode mudar o passado. Pessoas que já optaram pelo mundo do crime não devem de maneira alguma ficar impunes por seus atos, para isso se faz necessário o urgente reconhecimento ao esforço do policial que arrisca a própria vida para manter a ordem na sociedade (com o melhoramento salarial, por exemplo), bem como imediato evolução do sistema prisional a fim de também ressocializar detentos, evitando a reincidência no mundo do crime.