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Enviada em: 01/11/2017

Muitos historiadores consideram a Roma Antiga como uma das cidades mais violentas do mundo. Dessa forma, vê-se que essa questão não é uma problemática atual. No Brasil, milhões de habitantes, inseguros de não serem defendidos pelas autoridades, sofrem com isso diariamente, se tornando vítimas de assaltos, assassinatos e torturas. Ademais, muitas vezes os agressores não são devidamente punidos. Tais fatores devem ser amenizados, pois devido a eles o índice de violência urbana cresce progressivamente.     Nos EUA, a criação da Lei Seca na década de 1920 proibiu a fabricação e o consumo de bebidas alcoólicas. Esse aspecto foi responsável pela revolta da população, e pela criação de máfias, como a do filme "O Poderoso Chefão", que retrata a aumento da onda de violência na época. No Brasil não ocorreram tais eventos, porém, a violência persiste praticamente na mesma proporção. Uma das causas está relacionada à falta de assistência do sistema judiciário, que não pune corretamente os criminosos, contribuindo para a rápida reincidência dos mesmos à sociedade, ainda mais violentos.     Segundo dados divulgados pela ONU, o brasil está entre os dez países mais homicidas do mundo, e devido ao constante número de agressões ocorridas nas ruas, sair de casa se tornou um pesadelo para muitos habitantes, sujeitos à urbanização e ao inchaço das cidades, que contribuem para o aumento da criminalidade. Outrossim, a falta de debate entre crianças e adolescentes é outro tópico tópico favorecedor para tais brutalidades, pois os menores muitas vezes crescem em ambientes violentos, e pela ação do fato social do filósofo Émile Durkheim, uma vez que a criança entra em contato com comportamentos agressivos, tende a adotá-los também.     Portanto, é imprescindível a melhoria do sistema judiciário através do cumprimento de todas as leis para que não haja impunidade do infrator. Importante também o apoio das famílias e do MEC para a criação de trabalhos estudantis, palestras e diálogos que ensinem a todos sobre o respeito e a harmonia para a convivência em sociedade. Visando assim, a formação de um ser humano que entenda os males advindos da agressividade, e para que a teoria de Durkheim, se perpetue apenas em contextos isentos de violência.