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Enviada em: 23/09/2017

Em contraste com a romantização da Roma antiga, a civilização romana era uma das mais violentas que se tem conhecimento, devido ao enorme crescimento deste Império. No entanto, esta característica ainda é uma realidade no século XXI, onde teve sua intensidade aumentada. Ademais, tendo em vista que a falta de segurança e extensão da violência é um dos principais fatores que lesam a população contemporânea, faz-se preciso uma reflexão e também, medidas que possam combatê-la.         Em primeiro lugar, para se entender o problema é necessário analisar suas causas. Resultado da falta de solidez nas relações pessoais, e de uma característica violenta herdada de seus antepassados, fez com que a sociedade atual se encontrasse cercada de hostilidade, onde o “primeiro bate depois pergunta” está entranhado no cotidiano desses indivíduos. A Internet e as mídias sociais têm impulsionado este fator, uma fez que a selvageria também ganha espaço no meio digital – através do bullying, racismo e preconceito – assim como, a facilitação da comunicação entres facções, gangues ou bandos. Mesmo que esses estejam “impossibilitados” em reclusão, afinal, o Brasil é o país do jeitinho.       Dentre os efeitos negativos, o que mais parece se destacar é o medo. A população vive “trancafiada” em suas casas para obter o mínimo de segurança possível. Com quanto, séries e filmes como “Batman” ou “Arqueiro” são propagados mostrando o combate à violência de uma maneira singular, fazendo a justiça com as próprias mãos. Difundindo o ideal de “justiceiro”, onde pessoas erroneamente seguem seus passos. Gerando mais violência e, consequentemente, trazendo maléficos a todos os cidadãos. Portanto, medidas são necessárias para a resolução do impasse.        Em primeiro plano, cabe ao Governo instituir melhorias na infraestrutura da polícia civil e militar para melhor disponibilidade à comunidade, assim como maior rigor na aplicação de leis. Além disso, a Secretária de Segurança deve investir na criação de operações que visam à inibição da comunicação de facínoras já reclusos com os demais. Sobretudo, a mídia e o poder público, juntos, podem disponibilizar campanhas que visam à conscientização dos direitos e deveres de todo cidadão, evidenciando, que tudo começa com o respeito. Afinal, como afirmou Sartre: “A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota”.