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Enviada em: 30/09/2017

A violência é um problema muito presente nos centros urbanos brasileiros e que deve ser combatido, uma vez que, diariamente, muitas pessoas são vítimas dessa questão. No entanto, as sucessivas crises econômicas somadas ao histórico de urbanização vertiginoso são obstáculos ás transformações que essa situação requer. Nesse sentido, já afirma o pensador grego Heráclito: "Nada é permanente, exceto a mudança.", a fim de mostrar a transitoriedade existente no mundo e que cabe ao homem mudar seus caminhos. Em primeiro plano, é importante avaliar que o Brasil, em meio a mais uma crise econômica, vem causando instabilidade em todos os setores. Esse fato é comprovado com demissões em massa que resultaram na pressão sobre as áreas urbanas, o que pode interferir também, na saúde mental dos indivíduos. Nesse sentido, vale citar pessoas que sem trabalho, acabam fazendo serviços ilegais para sustentar à família como, por exemplo, indivíduos que vendem produtos de cargas alimentícias roubadas nas ruas e que, consequentemente, compactuam com a violência.   Em paralelo a tal perspectiva, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no Brasil há mais homicídios do que países em guerra, como a Síria. É evidente, portanto que o fato da ocupação do território brasileiro ser basicamente concentrada litoral, faz com que haja maiores disputas, seja por moradia, vaga trabalho, serviços de saúde e até mesmo em faculdades e escolas. Sob tal ótica, é fácil perceber que não há atendimento para todas essas pessoas, visto que tais serviços estão saturados, o que no final acarreta à marginalização de diversos indivíduos e, por conseguinte, á hostilidade e descumprimento das leis.       Diante dessas circunstâncias com vetores tão diversos, convém da Justiça Federal o plano de espalhar indústrias por todo território brasileiro, a fim de amenizar o inchaço urbano nas cidades litorâneas, fazendo com que haja um maior numero de empregos e, assim, reduza as disputas pelo mesmo. Somado á isso, é papel do Governo do Estado investir em projetos sociais voltados para os jovens, onde eles tenham oportunidade de trabalhar sem largar os estudos como, por exemplo, no Jovem Aprendiz, fazendo com que desde cedo aprendam á conquistar, por meios justos, o seu sustento. O caminho já foi traçado, resta, agora, iniciar a mudança.