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Enviada em: 30/09/2017

Um adolescente é baleado a caminho da escola. Uma senhora tem suas mercadorias roubadas. Ambos os casos ilustram situações que a população brasileira é exposta com o constante crescimento da violência urbana. Nesse viés, necessita de diferentes setores sociais para se mudar tal cenário.       A priori, vale ressaltar que cerca de 70% dos presos voltam a cometer crimes, segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional. Nesse sentido, a ineficácia do sistema carcerário brasileiro em reintegrar esses presos a sociedade afetam diretamente os índices de violência. Isso porque, a falta de medidas de ressocialização tornam os presídios em "escolas de crime", contribuindo para o alto índice de resiliência e a sensação de insegurança dos centros urbanos.       Além disso, casos de corrupção e de desvio de verba colaboram para o cenário de guerra que a sociedade vivencia. Uma vez que as verbas públicas que seriam destinadas a qualificação policial, ou a implantação de uma equipe de inteligência de combate ao tráfico, ou a manutenção de equipamentos são desviadas corroboram para o crescimento da criminalidade, e consequentemente, para o aumento do número de crimes hediondos, como o homicídio.        Logo, fica evidente a necessidade de atitudes a fim de amenizar tal problema. ONGs, em parceria com o governo, deve implantar no presídios brasileiros projetos sociais, como oficinas de pintura e esportes a fim de diminuir o índice de resiliência. Da mesma forma, a mídia deve rever seu papel social e incentivar nas redes sociais, como Facebook e twitter, a  movimentação social para exigir maiores investimentos no setor de segurança. Ademais, o setor judiciário deve punir de forma mais severa os atos de corrupção e assim afugentar possíveis criminosos, e o governo deve disponibilizar uma maior parcela da arrecadação dos impostos a esse setor a fim de disponibilizar mecanismos de combate a violência como a melhoria na qualificação policial.