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Enviada em: 02/10/2017
A violência urbana é caracterizada por ações que desrespeitam as leis, os bens públicos e o indivíduo. Infere-se que, o Brasil, país com grandes desigualdades sociais, apresenta nos últimos anos os maiores índices de homicídios no mundo, assemelha-se aos países em guerras. Nesse sentido, evidencia-se que o crescimento urbano desordenado desencadeia a má infraestrutura como moradia e emprego. Assim, contribuem para o estabelecimento da violência, consequentemente a falência da segurança. Inicialmente, com o êxodo rural, obtém-se os centros urbanos sem planejamento estrutural e uma população ausente de qualificação profissional. Por conseguinte, aglomerado de indivíduos sem perspectivas de vida e invasão de ambientes. Dessa forma, algumas pessoas sem recursos para o auto-sustento tornam-se integrantes do crime, devido a facilidade em acesso, ao retorno financeiro favorável ou a impunidade desses. Em sequência, esses personagens ao adquirirem status no crime tornam-se atuantes em diversas modalidades de violência urbana como roubos de cargas, assaltos a bancos e tráfico de drogas. Nesse contexto, a inserção na violência é cíclica, percebe-se que, a falência da segurança é decorrente, de bandidos em maior percentual, bem equipado e com estratégias demarcadas, além disso, silenciam a sociedade por meio das agressões, das ameaças e da ausência do poder público. Portanto, investimentos financeiros, didáticos e humanos nas polícias são fundamentais a fim de valoriza-las, de agilizar os procedimentos e de estruturar a área de inteligência, bem como, melhor capacita-las para as ações. Por exemplo, cursos na área tecnológica para criar bancos de dados que integrem as diversas policias existentes em prol de identificar os principais alvos. Além disso, treinamentos baseados nas estratégias internacionais são necessários para adquirir habilidades de invasão, sem a perda de integrantes da corporação. Por fim, montar bases de monitoramento e de inteligência para o melhor suporte e abordagem.