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Enviada em: 27/10/2017

O Brasil é castigado pela tempestade da violência por questões urbanas e sociais. E agora, José? Agora, cabe ratificar Nelson Mandela, líder sul-africano antiapartheid, ou seja, inspirar a esperança onde há o desespero.       Primeiro, a urbanização foi acelerada e sem planejamento. Dessa forma, a restrição do desenvolvimentismo, evidenciado no governo JK, intensificou o êxodo rural, gerando o inchaço das cidades e mazelas, como sub-moradia e deficiência da segurança pública. Portanto, esse contexto segrega parte da população da dignidade e a expõe aos agravos.           Segundo, a ONU afirma que os países mais violentos têm as maiores desigualdades sociais. Por certo, o Brasil, nação muito desigual, é altamente violento. Conforme o Instituto Igarapé, ele apresenta 60 mil homicídios por ano. Portanto, “Tá lá o corpo estendido no chão. Em vez de rosto, uma foto de um gol. Em vez de reza, uma praga de alguém. E um silêncio servindo de amém...”, esses versos da música “De frente pro crime” retratam a banalização dos assassinatos.             Logo, inspirar a esperança é essencial para superar essa tempestade. Para tal, o Ministério da Justiça deve efetivar a segurança em zonas perigosas, através da união de políticas públicas federais e estaduais, a fim de prevenir e reduzir crimes violentos. Ademais, as empresas podem oferecer bolsas de estudos e assistência social para os vulneráveis sociais, por meio de um fundo de investimento coletivo, visando atenuar a desigualdade e, assim, a violência na terra das palmeiras.