Enviada em: 14/03/2018

As instalações de UPP’s (Unidade de Polícia Pacificadora), no Rio de Janeiro, tiveram o intuito de diminuir os casos de violência nas favelas cariocas, mas, após cerca de 10 anos de existência essas hoje se mostram ineficientes, e à realidade da “cidade maravilhosa” se encontra cada vez mais marginalizada. Essa problemática atinge todo o país, o Estado não sabe como lidar com o crime organizado, e a polícia, imersa na corrupção, já não leva segurança às cidades. Em meio a uma nação marcada pela impunidade e a desigualdade social, deve-se se encontrar uma forma de acabar de vez com esse problema, sendo melhorando o sistema de segurança pública ou com melhorias na educação.         A desigualdade social presente na sociedade brasileira, muitas vezes, é o principal fator, que leva os pertencentes das camadas menos favorecidas, a buscarem métodos para conseguirem os bens desejados, o que acaba sendo ligado aos crimes e a violência. Essa realidade leva ao crescimento exacerbado do número de jovens pobres mortos, principalmente negros e moradores de favelas, e fere com os direitos humanos, e do cidadão, pois interfere na liberdade de ir e vir do indivíduo.        Outro parâmetro, que favorece o aumento da criminalidade, é a impunidade dos criminosos, devido às falhas no sistema judiciário, como a demora para que ocorra os julgamentos e os presídios superlotados, que não realizam uma recuperação eficiente do detento, que proporciona o aumento dos presos reincidentes. A polícia, que deveria zelar pela segurança pública, se perde em meio aos escândalos de corrupção, e em alguns casos chegam a favorecer o crime organizado, tornando a população totalmente indefesa.         “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”, a frase do filósofo grego, Pitágoras, ilustra bem o caminho que se deve seguir para acabar com a violência urbana. É imprescindível que o Estado atue melhorando suas políticas públicas direcionadas à segurança, fortalecendo sua força policial e trabalhando contra a corrupção nesse meio. Mas, toda a população tem o dever de compartilhar os valores morais, e juntamente com as escolas, educar as crianças e jovens para que no futuro as manchetes sobre violência se tornam apenas uma lembrança.