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Enviada em: 19/03/2018

É inegável que a violência urbana é um dos principais problemas enfrentados pela maioria dos países no mundo. No Brasil, esse cenário não é diferente. Milhares de pessoas morrem todos os anos vítimas da violência no trânsito e de homicídios causados pelo histórico crescimento urbano desordenado aliado à ineficiência da segurança pública no combate à criminalidade e ao cumprimento às regras de conduta no trânsito.        O século XX imprimiu profundas mudanças no cenário urbano brasileiro. Com a rápida industrialização, o país presenciou um cenário de macrocefalia urbana causados pelo intenso êxodo rural. No entanto, a falta de infraestrutura básica nas cidades como moradia, serviços de saúde, empregos e transporte, prejudicaram o desenvolvimento social e econômico no último século intensificando as desigualdades e aumentando os níveis de violência.        Em concomitância com o então apresentado, emenda-se a ineficiência do Sistema de Segurança Pública e dos órgãos de regulamentação de tráfego que não atendem às necessidades da população e, não somente comprometem o estado democrático de direito, mas também ferem a Constituição Federal no que tange à responsabilidade do Estado em resguardar a ordem pública e zelar pela segurança de todos. A falta de investimentos no setor, apenas 1,5% do PIB segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, aliada à falta de planejamento acarreta no quadro caótico existente no país.        Nesse ínterim, portanto, medidas são necessárias para reverter este quadro. Cabe ao Estado, gestor dos interesses coletivos, implementar um plano de iniciativas de segurança, por meio da criação de um comitê interdisciplinar com o apoio das Secretárias de Seguranças dos Estados, além de fiscalizar as ações e aumentar o repasse de verbas. Soma-se a isso, ainda ao Estado, por meio de propagandas,conscientizar a população sobre a direção consciente em parceria com a mídia além de promover a devida sinalização e revitalização das vias de acesso. Por fim, a sociedade civil tem o dever de cobrar dos governantes, por meio do voto consciente e da participação política, ações públicas com o fito de melhorar a segurança nacional.