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Enviada em: 17/05/2018

Violência urbana: um grande desafio No início da civilização humana, a violência foi praticada como uma forma de sobrevivência frente às adversidades impostas pelo ambiente, como a disputa por alimentos ou por localidades que fossem favoráveis para a instalação de um povo. Atualmente, ela está ligada à oferta insuficiente da garantia de direitos e cumprimento de deveres de maneira igualitária.       A violência urbana é caracterizada pela desobediência à lei, desrespeito aos bens públicos e atentado à vida no âmbito das cidades. Esse tipo de violência resulta de um cenário constituído pela densidade demográfica, desemprego ou oferta de emprego de baixa qualidade, a segregação, ausência de políticas para oferta definitiva de bens e serviços, infraestrutura precária e exclusão socioeconômica.       Há uma confusão ideológica que destaca a pobreza como a causa principal da violência urbana. Se isso fosse correto, os grandes centros do País, como o Rio de Janeiro e São Paulo teriam índices menores na comparação com estados pobres do Nordeste. Outro fato que contribui para os altos índices de violência está no princípio de impessoalidade que traduz-se na ideia de que a atuação do agente público deve-se pautar pela busca do interesse da coletividade, sendo vedado beneficiar ou prejudicar alguém em especial.       Não há soluções mágicas para de um dia para o outro se resolver a violência, visto que é um problema complexo e exige uma interação entre o macro sistema de Segurança e Justiça existentes no Brasil. Ademais, o Estado deve investir uma maior parcela dos impostos em segurança pública, bem como a escola deve ter em seu ensino curricular sobre  educação moral, ética e cívica com o objetivo de conscientizar os alunos sobre a importância da ética.  Afinal, Oscar Wilde afirmava que o primeiro passo é o mais importante na construção de uma cidade ou nação.