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Enviada em: 14/04/2018

"Paredão Metralhadora" - música da Banda Vingadora - ecoou nos ouvidos dos brasilianos em 2016. Essa canção se estende na linha temporal e persiste na atualidade com a difusão de tiros pelo intenso emprego de armas no cotidiano brasileiro. De fato, a atual conjuntura radiografa uma atmosfera aterrorizante.  Esse amedrontamento civil se dá pela ascensão do mercado ilegal de armas no território tupiniquim. De acordo com o levantamento feito pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), 1% do PIB da nação – equivalente a, aproximadamente, 400 bilhões de dólares – se origina do tráfico de armas. Tal comércio vem ganhando mais adeptos decorrente da alta lucratividade e da facilidade de contrabando nas fronteiras do país, dado à má fiscalização do poder público, o qual aumenta os índices de criminalidade, como a ocorrência de roubos e sequestros. Logo, vai-se o sossego e fica-se o medo.  Não obstante estão as incontidas mortes resultantes da violência. Austrália, Japão e Reino Unido são exemplos de países pacíficos que possuem baixa taxa de homicídios por arma de fogo. Já o Brasil possui uma taxa de 20 por 100 mil habitantes (VEJA). Isso ocorre devido a impunidade dos criminosos e da lentidão dos processos judiciais. Sobreviver nesse meio, por certo, tem sido perigoso – já dizia Guimarães Rosa, “viver é muito perigoso”. Destarte, torna-se imprescindível a ação do Estado para garantir a segurança dos patriotas mediante o reforço militar e a agilização do sistema judiciário.  Outrossim, o Ministério da Defesa com o apoio do Ministério da Fazenda deve aumentar a monitoração das divisas da nação por intermédio de investimentos em alta tecnologia, como: drones, cercas virtuais e câmeras infravermelhas. Assim, a esfera apavorante deixaria de existir; erguer-se-ia uma sociedade sem tiros, tráficos e falecimentos; e a ideia do escritor Stefan Sweig, “Brasil, país do futuro”, seria cravada.