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Enviada em: 15/04/2018

É incontrovertível que o Brasil se encontra em um momento de total infelicidade da seguridade social. Nesse contexto, com a vulnerabilidade da população e uma visão ancestral inferiorizada por partes dos governantes atuais, a violência urbana tem se mostrada cada dia mais alarmante ultrapassando o campo físico do acometido e partindo então para o campo moral.   Dados do Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade Racial de 2014, mostram que a população negra entre 12 anos e 29 anos é a principal classe a praticar violência. Isso ocorre, pois a má distribuição de renda e, ademais, da falta de investimentos nas áreas sociais culminam na marginalização das classes mais carentes, ou seja da população negra.    O Brasil possui a terceira maior população carcerária do mundo. Apesar disso, nunca houve uma tão forte sensação de insegurança nacional quanto física, quanto moral. No entanto, o governo brasileiro atravancante opta pela construção de mais presídios e de leis que reduzam a maioridade penal, quando na verdade deveriam "cortar o mal pela raiz" incluindo tais delinquentes a sociedade civilizada.    Não obstante vetusta, a ideia filosófica do excelentíssimo Nelson Mandela se identifica no campo hodierno: “Se eles podem aprender a odiar, eles podem ser ensinados a amar, porque o amor ocorre mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto.” O que se propõe é que o meio modifica o ser, pois ninguém nasce odiando e sim aprende a odiar.       Por fim concluísse por meio de Nelson Mandela: que é possível sim reeducar jovens delinquentes e acabar com a violência; pois o amor é de natureza humana enquanto o ódio e a violência é simplesmente ensinado pelo meio. Para isso a educação -junto com um meio restaurado- é o caminho para promover a inclusão, acabar com a violência urbana e atrelado a isso combater também a discriminação racial e social do país.