Proposta de Redação
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A mulher brasileira no mercado de trabalho”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
A participação da mulher no mercado de trabalho brasileiro tem ganhado destaque principalmente nos últimos anos. Em 2007 a presença feminina representava 40,8% do mercado formal. Já em 2016, esse número subiu para 44%. Os dados são do Ministério do Trabalho e são baseados em pesquisas do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Apesar desse crescimento, uma parte das mulheres ainda tem que passar por dificuldades que muitos homens não encontram, tais como o equilíbrio entre atividades domésticas versus o emprego fora de casa e a diferença salarial. Mesmo com desafios maiores, grande parte delas batalha diariamente para manter ou até mesmo criar seu espaço nas empresas.
Disponível em: https://www.ibccoaching.com.br/portal/mercado-trabalho/mulher-no-mercado-de-trabalho/ (Adaptado)
TEXTO II
Hoje, já é mais do que normal ver a mulher no mercado de trabalho, certo? Mas nem sempre foi assim. Durante muito tempo, suas funções se limitavam a cuidar da casa, do marido e dos filhos. Afinal, o homem devia atuar como provedor do lar. Esse cenário começou a mudar, sobretudo, a partir da segunda metade do século 18, com a Revolução Industrial. Na medida em que as indústrias se fortaleciam, a necessidade de mão de obra aumentava – naquela época, o valor pago pelo trabalho feminino já era inferior. Mas mesmo com todas as ressalvas que se possa fazer ao modo como ocorreu a inserção da mulher no mercado de trabalho, esse foi um processo decisivo – ainda que lento – para a emancipação da figura feminina e a conquista do acesso à educação formal.
Você sabia, por exemplo, que só em 1887 o Brasil teve a sua primeira mulher graduada no ensino superior? Esse foi o ano em que Rita Lobato Velho Lopes se tornou médica pela Faculdade de Medicina da Bahia. A mudança de paradigma foi tanta que exigiu alterações na estrutura da universidade, que até então não contava como banheiros femininos. Todos os dias, Rita era levada às aulas pelo pai, que sempre a esperava até o horário da saída. Durante as aulas de anatomia, que envolviam o contato direto com os corpos, ela precisava ser acompanhada por outra mulher – que devia ser, obrigatoriamente, casada. Já imaginou se a realidade ainda fosse essa nos dias de hoje? Para se ter uma ideia da mudança já alcançada, basta olhar para a própria evolução da Medicina. De acordo com dados da Demografia Médica de 2018, as mulheres já representam 57,4% dos profissionais da área com até 29 anos.
Disponível em: https://www.sbcoaching.com.br/blog/negocios/mulher-mercado-trabalho/ (Adaptado)
TEXTO III
Disponível em: http://www.psdb.org.br/mulher/mercado-de-trabalho-2/