Proposta de Redação
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Catástrofes sociopolíticas: a importância de conhecer a história do próprio país”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Negacionismo da ditadura militar brasileira
O negacionismo da Ditadura Militar Brasileira é um tipo de revisionismo histórico negacionista existente no Brasil, muito presente em círculos políticos de extrema-direita e ultraconservadores. Trata-se de uma série de argumentações e crenças, em sua maioria, de caráter conspiratório e sem embasamento histórico sólido, que busca relativizar, justificar e até negar os crimes, violações dos direitos humanos e ações antidemocráticas cometidos durante a Ditadura Militar Brasileira (1964-1985), além de tentar refutar todas as provas e dados usualmente usados na historiografia, assim criando uma narrativa, puramente com fins ideológicos e políticos, que visa romantizar um dos períodos mais repressivos da história do Brasil.
O Negacionismo da Ditadura é frequentemente encontrado em círculos ultraconservadores e da direita radical brasileira. Alguns oficiais de alta patente das Forças Armadas do Brasil já deram declarações polêmicas a respeito do Regime Militar Brasileiro. Em muitos casos, os negacionistas, dizem sentir uma espécie de nostalgia e costumam envolver o período em uma aura heroica e saudosista, alguns chegam a dizer que sentem “saudades” ou que aquele foi “o melhor período de suas vidas”, mas costumam ignorar, relativizar ou até negar os crimes e violações de Direitos Humanos e da democracia pelo Regime.
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Negacionismo_da_ditadura_militar_brasileira (Adaptado)
TEXTO II
Como os alemães aprendem sobre o nazismo
Estudar esse fenômeno faz parte do programa de todas as escolas no país. Os alemães começam a aprender sobre o nazismo quando têm entre 13 e 15 anos. As aulas introdutórias ao tema não são baseadas apenas em livros, mas também em filmes como O Diário de Anne Frank (1959) e O Menino do Pijama Listrado (2008), além de visitas a diversos museus e memoriais, sinagogas e cemitérios judeus.
Hannah Weiss, de 19 anos, ainda se lembra de seu primeiro contato com o tema. “Foi na 5ª ou na 6ª série, quando assistimos a um documentário sobre a 2ª Guerra Mundial. Eu fiquei bastante chocada, o assunto me atingiu de um jeito muito profundo”, conta. “Eu e meus colegas conversávamos muito sobre isso, as imagens e os filmes não saíam da nossa cabeça.”
Setenta anos após o fim do nazismo, a Alemanha continua estigmatizada pelo acontecimento em todo o mundo. Peter Hoffmann, porta-voz do museu Haus der Geschichte der Bundesrepublik Deutschland (Casa da História da República Federal da Alemanha), em Bonn, afirma que, embora a maioria das pessoas hoje não tenha culpa pelos crimes nazistas, elas se sentem responsáveis.
“Os museus e monumentos históricos têm a função de contribuir para que a memória do nazismo e da Segunda Guerra continue viva, e para que o que ocorreu no passado não se repita”, afirma Hoffmann. Além dos memoriais, é possível encontrar em todo o país placas douradas no chão em frente a casas onde viviam famílias de judeus. Nelas, além dos nomes e sobrenomes, há a data de quando as pessoas foram deportadas e em que campo de concentração foram mortas.
Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/como-os-alem%C3%A3es-aprendem-sobre-o-nazismo/a-18713915 (Adaptado)
TEXTO III
Disponível em: https://twitter.com/debora_d_diniz/status/1133173819546513408