Proposta de Redação
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Como a inovação tecnológica pode impulsionar o acesso à energia limpa, confiável, sustentável e renovável para as populações vulneráveis”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Energia acessível e limpa
A energia está em praticamente todos os lugares à nossa volta. Precisamos dela sempre que entramos num carro ou ônibus para ir a algum lugar, quando cozinhamos, tomamos um banho quente e até mesmo agora, eu aposto que você está lendo este texto em um dispositivo que, se não está ligado a uma tomada, em algum momento do dia ele esteve.
Sendo a energia uma peça tão importante no cotidiano de um mundo globalizado, o acesso universal a ela, de maneira que não degrade o meio-ambiente, é uma das metas na lista dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), a ser cumprida até o ano de 2030. Saiba mais sobre elas por aqui. Figurando no documento como o sétimo dos objetivos, está a energia acessível e limpa.
O que é energia limpa e como ela é usada pelo mundo?
A energia limpa é aquela que não lança poluentes na atmosfera e apresenta um impacto sobre a natureza somente no local da instalação da usina. Ela provém de fontes renováveis, como é o caso das energias: eólica (vento), solar (sol), maremotriz (movimento das marés), geotérmica (calor), hidráulica (água), nuclear (reação nuclear) e biomassa (matéria orgânica). Todas essas formas de energia causam impactos ambientais, ainda que mínimos, porém, não interferem na poluição em nível global.
Esforços para promover o uso de energias limpas garantiram, segundo dados de 2011 da ONU, que 20% da energia consumida no planeta venha de fontes renováveis. Um estudo mais recente, de 2020, da Agência Internacional de Energia Renovável, Irena, revelou que
as matrizes limpas de energia foram responsáveis por 72% do crescimento do setor no ano de 2019. Foi também neste ano que a Inglaterra, berço da Revolução Industrial, teve pela primeira vez em sua história mais energia elétrica proveniente de fontes renováveis do que
de derivados do petróleo, e que nos Estados Unidos, a geração por fontes limpas ultrapassou a do carvão.
Ainda de acordo com o estudo, em 2019, a energia solar e eólica dominaram a capacidade de expansão com 90% de todas as fontes de energia limpa. Já a energia solar cresceu 20%. China e Estados Unidos continuam grandes expoentes em fontes eólicas de energia. China, Coreia do Sul, Índia e Vietnã registraram os mais altos níveis de energia solar em 2019. E o Brasil? Bom, em 2020 o nosso país registrou 83% de sua matriz elétrica originada de fontes renováveis, de acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia. A participação é liderada pela hidrelétrica (63,8%), seguida de eólica (9,3%), biomassa e biogás (8,9%) e solar centralizada (1,4%).
Disponível em: <https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/energia-acessivel-e-limpa/>
TEXTO II
Energia limpa no foco da COP26; veja o que esperar da conferência nesta quinta
Eventos vão discutir mudança para energia limpa e fim do uso de carvão, enfocando na transição do combustível fóssil para a energia renovável e acessível. A aceleração da transição global para a energia limpa está no foco dos debates da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), realizada em Glasgow, na Escócia, nesta quinta-feira (4/11/2021). A expectativa é que ocorra o anúncio de um acordo — envolvendo ao menos 20 países — para interromper o financiamento de projetos de combustíveis fósseis.
Dia 3: Corte de verba para combustíveis e US$ 9 bi para florestas
Já nesta quarta-feira (3), o terceiro dia da COP26, o tema principal foi investimento financeiro.
Entre os temas discutidos na reunião foi apresentado o corte de verbas para combustíveis fósseis, e um investimento de US$ 9 bilhões (cerca de R$ 50 bilhões) em um fundo no Departamento de Estado dos Estados Unidos para financiar projetos de conservação de florestas com países em desenvolvimento ao redor do mundo.
No domingo (31), os países do G20 reafirmaram o compromisso com o financiamento do clima, que inclui o fornecimento de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 568 bilhões) por ano aos países em desenvolvimento até 2025.
Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/energia-limpa-no-foco-da-cop26-
veja-o-que-esperar-da-conferencia-nesta-quinta-4/>